quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Venda de colheitadeiras cresce 60% em janeiro




“Muito trabalho”, assim Mirco Romagnoli, executivo da Case IH, empresa do setor de máquinas e equipamentos agrícolas, resume o que ocorre neste início de ano.

O muito trabalho significa também boas vendas. A indústria de máquinas e equipamentos vendeu 965 colheitadeiras no mês passado, 60% mais do que em janeiro de 2012. No mesmo período, as vendas de tratores subiram para 4.262 unidades, 29% mais do que em 2012.

A Case, que participou com 18% do mercado de colheitadeiras em 2012, inicia o ano com vendas 60% superiores às de janeiro de 2012.

No setor de tratores, a empresa mantém média bem superior à do setor, conseguindo uma evolução de 66% no período de comparação.

Romagnoli diz que a estratégia da empresa de oferecer uma linha completa de produtos, que atende do pequeno ao grande produtor, tem permitido esse avanço.

Não é apenas o setor de grãos que deverá ter bom desempenho neste ano. A produção de colhedoras de cana, que atingiu 1.100 unidades em 2012, deverá ter uma evolução de pelo menos 10% neste ano.

Com 40% do mercado, e perspectivas de chegar a 50%, Romagnoli diz que a empresa se prepara para expansão de vendas ainda melhores em 2014.

Após um período de ressaca, os grandes grupos retomam a expansão, segundo ele. Além disso, é o fim da queima da cana em São Paulo, o que deve gerar vendas de 1.400 a 1.600 colhedoras no próximo ano.

O executivo diz que há uma expansão também das vendas externas, principalmente para a América Latina, onde a Colômbia é o destaque.

Embora os preços dos produtos agrícolas ainda não tenham recuado o que se esperava para este período do ano, o setor já começa a mostrar deflação no atacado.

A promessa de uma safra recorde poderá empurrar ainda mais para baixo os valores do alimentos, que acumulam queda de 1,62% em janeiro, segundo o IGP-DI da FGV.

Entre as quedas estão arroz e soja, produtos cuja oferta aumentará no mercado devido ao período de safra.

Essa queda de preços no atacado ainda não chegou ao consumidor, que pagou 2,11% mais pelos alimentos no mês passado na cidade de São Paulo, segundo dados da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Por UOL

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