quarta-feira, 25 de setembro de 2013

EU TENHO DIREITO A MEIA-ENTRADA ? CONHEÇA OS SEUS DIREITOS!



Estamos em época de festa em nossa cidade, a primeira ExpoShow que será realizada começando hoje 25 de setembro até o dia 29 deste mesmo mês.

Porém somos uma cidade repleta de professores, estudantes e jovens, e estes tem garantias sobre leis as quais garantem a meia-entrada para estes cidadãos e que devem ao meu ponto de vista ser fiscalizado pelas autoridades competentes dos municípios. 

Vejamos, que no mês de Agosto foi sancionado pela Presidente Dilma o Estatuto da Juventude, o qual o mesmo dá direitos aos jovens de até 29 anos, vejamos o que fala o artigo 23:

Art. 23. É assegurado aos jovens de até 29 (vinte e nove) anos, na forma do regulamento, o acesso a salas de cinema, cineclubes, teatros, espetáculos musicais e circenses, eventos educativos, esportivos, de lazer e entretenimento, em todo o território nacional, promovidos por quaisquer entidades e realizados em estabelecimentos públicos ou particulares, mediante pagamento da metade do preço do ingresso cobrado do público em geral.

INTEGRA: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12852.htm

No Estatuto do Idoso sancionado pelo Ex-Presidente LULA encontramos também o DIREITO a meia entrada, resguardando o direito a pessoas que tenham acima de 60 anos, confira:

Art. 23. A participação dos idosos em atividades culturais e de lazer será proporcionada mediante descontos de pelo menos 50% (cinqüenta por cento) nos ingressos para eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, bem como o acesso preferencial aos respectivos locais.

Também temos para os Professores da Rede Estadual de Ensino a Lei 10.858 de 31 de Agosto de 2001 feita pelo Deputado José Zico Prado, fala sobre a garantia da meia entrada para Professores da Rede Estadual de Ensino.

Artigo 1.º - É assegurado o pagamento de 50% (cinqüenta por cento) do valor realmente cobrado para o ingresso em casas de diversões, praças desportivas e similares, aos professores da rede pública estadual de ensino.

INTEGRA:http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2001/lei%20n.10.858,%20de%2031.08.2001.html

E Claro também temos a  Lei estadual 7.844, de 13/05/92, garante o direito à meia-entrada aos alunos do ensino fundamental, médio e superior.

Artigo 1.º - Fica assegurado aos estudantes regularmente matriculados em estabelecimentos de ensino de primeiro, segundo e terceiro graus, existentes no Estado de São Paulo, o pagamento de meia-entrada do valor efetivamente cobrado para o ingresso em casas de diversão, de espetáculos teatrais, musicais e circenses, em casas de exibição cinematográfica, praças esportivas e similares das áreas de esporte, cultura e lazer do Estado de São Paulo, na conformidade da presente lei.

INTEGRA:http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/1992/lei%20n.7.844,%20de%2013.05.1992.htm


Deixo aqui também uma Cartilha Sobre o Direito dos Consumidores desenvolvida pela OABSP e a UniFMU.

CARTILHA <<< CLIQUE AQUI



terça-feira, 24 de setembro de 2013

Exclusivo: Lula diz que reforma política feita pelo Congresso será capenga




São Paulo – Perto de completar 68 anos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstra ceticismo com a possibilidade de que as propostas de reforma política em tramitação no Congresso apresentem mudanças significativas. Articulador político conhecido pela habilidade entre apoiadores e opositores, o petista não vê chance de mudança significativa nas regras do jogo pelos detentores dos atuais mandatos.
“Achar que os atuais deputados vão fazer uma reforma política mudando o status quo é muito difícil. Pode melhorar um pouco”, diz, horas depois de participar de uma conversa com o presidente do PT, Rui Falcão, e com o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que comanda o grupo da Câmara responsável por debater alterações nas regras. Entre os deputados, parece improvável emplacar um debate sobre financiamento público de campanha. Entre os senadores, a proposta encabeçada por Romero Jucá (PMDB-RR), ex-líder da base aliada, quer mexer na pintura de muros e no tempo de campanha, mas não no formato do sistema atual.

Em entrevista à RBA, à TVT e ao jornal ABCD Maior, Lula voltou a defender que se convoque uma constituinte para tratar exclusivamente do tema. A proposta chegou a ser apresentada por Dilma Rousseff após as manifestações de junho, mas foi rapidamente deixada de lado pelo Congresso e pelo PMDB, que engavetaram também a ideia da presidenta de realizar um plebiscito sobre a reforma política. “Por que o empresariado brasileiro não está na rua fazendo campanha para que seja pública e parar de dar dinheiro? Oras, é porque a eles interessa cada um construir a sua bancada”, argumenta, ao analisar o cenário formado após as manifestações de junho.

Outra das medidas propostas por Dilma enfrenta resistência, mas parece avançar. Na visão de Lula, o Mais Médicos não resolve o problema da saúde no Brasil, mas é um “gol” da presidenta e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, porque começa a dar atenção básica a quem antes não tinha direito a isso.
O ex-presidente considera, porém, que a questão só se resolverá com mais recursos, e recorda que a oposição decidiu aprovar, em 2007, o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF). “Foi um ato de insanidade dos tucanos em relação a meu governo, fizeram isso achando que iam me prejudicar”, diz, na primeira entrevista extensa que dá após deixar a Presidência da República.
Confira a seguir o primeiro trecho da conversa, realizada ontem/hoje (24) no Instituto Lula, no Ipiranga, na zona sul de São Paulo.

Qual o impacto das manifestações de junho na vida do país e o que elas mudam na vida dos governantes?
Eu acredito que o impacto de tudo que aconteceu em junho de 2013 deve servir como uma grande lição para a sociedade brasileira e, sobretudo, para os governantes brasileiros. Costumávamos afirmar que o povo precisa reivindicar sempre. Certamente, muita gente de partidos políticos, sindicatos e movimentos organizados da sociedade civil foi pega de surpresa, porque foi um movimento que se deu à margem daquilo que nós conhecíamos como tradicional forma de organização. Eu me lembro que não aconteceu nada no Brasil nos últimos 40 anos que a gente não estivesse à frente. Seja o movimento sindical, sejam os partidos de esquerda, seja a UNE, sejam os sem-terra... 

O que eu acho importante? Aquilo não foi um movimento contra o governo, não foi um movimento em que as pessoas queriam derrubar o governo, mas foi um movimento em que as pessoas diziam “nós queremos mais”. Nós queremos mais educação, nós queremos mais saúde, nós queremos mais transporte, nós queremos mais qualidade de vida. Aí eu lembro de um discurso do Fernando Haddad durante a campanha que ele falava você está lembrado que na sua casa, da porta para dentro, melhorou muita coisa, mas da porta para fora piorou ou ficou como está. E era verdade, porque o cara tinha comprado uma máquina de lavar roupa, uma geladeira, um televisor, mas a cidade não foi cuidada adequadamente. Ou seja, você não fez as tarefas para cuidar do transporte adequadamente, não fez o saneamento básico adequado, não tornou a periferia boa para se morar.

A nossa presidenta teve a sabedoria de dar uma resposta muito imediata, colocando a reforma política como uma coisa fundamental para que a gente possa mudar a situação do Brasil, depois da questão da saúde com o Mais Médicos, depois da aprovação de 75% dos royalties para a educação... Ou seja, foram medidas tomadas pela nossa presidenta que mostraram que o governo está num processo de evolução para tentar encontrar soluções. Eu acho que agora ninguém pode mais dizer que o problema do transporte é só do prefeito. É do prefeito, do governador, do governo federal. Os problemas da saúde e da segurança não são mais do prefeito, passam a ser dos três juntos.

O que a gente precisa neste instante é saber que mudou a sociedade brasileira. Ela está mais exigente, ela tem mais informações do que tinha antes. Você imagina, nós saímos de um país que tinha, em 2007, 48 milhões de pessoas que viajavam de avião. Hoje nós temos 113 milhões de pessoas. Essa gente quer se queixar do aeroporto agora, quer se queixar do preço da passagem, quer se queixar da qualidade do serviço no avião. Antigamente você não tinha isso.

Eu acho que foi uma coisa de Deus fazer com que a sociedade se manifestasse e dissesse “olha, nós estamos vivos, nós reconhecemos que muita coisa foi feita e nós queremos que seja feito mais”. Isso é bom porque alertou os governantes. Ao invés de ficarmos lamentando, nós temos que agradecer e começar a trabalhar para que nós façamos acontecer as melhorias que a sociedade brasileira deseja e que todos nós sabíamos que o povo queria porque está na pesquisa de opinião pública.

Que bom que o povo resolveu dizer “estou aqui”. A única coisa grave do movimento é a  manipulação para a tentativa de negar a política. Tenho dito publicamente que toda vez, em qualquer lugar histórico, em qualquer lugar do mundo que se negou a política, o que veio depois é pior. Portanto, se você quer mudar, mude através da política. Participe, entre num partido, crie um partido, faça o que você quiser. Aqui no Brasil o que teve foi o regime militar de 1964. No Chile foi Pinochet, na Argentina foi ditadura. Não queremos isso. Queremos democracia exercida em sua plenitude. E a sociedade quer isso. A sociedade quer debater política, então vamos debater sem medo de debater qualquer assunto. Sou daqueles que acham que não tem tema proibido.

Em relação às manifestações de junho, imaginava-se que elas dariam força para aprovação da reforma política no Congresso, e também que em 2011 a base aliada maior de Dilma daria mais condições para isso. 

Por que não avança?

Não é fácil. As pessoas que foram para as ruas não vão votar no Congresso Nacional. É importante lembrar que fizemos a campanha das Diretas, que possivelmente foi um dos maiores movimentos cívicos desse país, meses em que fomos à rua com todos os partidos políticos, com movimento sindical, centenas e centenas de manifestações pelo Brasil inteiro, toda a sociedade querendo, e quando chegou no Congresso não tínhamos número para aprovar e não aprovamos.

Tenho dito que só teremos uma reforma política plena o dia em que tivermos uma constituinte própria para fazer uma reforma política. Achar que os atuais deputados vão fazer uma reforma política mudando o status quo é muito difícil. Pode melhorar um pouco.

Acredito que é possível discutirmos uma mudança na votação, votar em lista, financiamento de campanha. Há um equívoco de fazer a sociedade compreender que o financiamento público vai tirar o dinheiro da União. A forma mais eficaz, honesta e barata de se fazer uma campanha política é você saber que cada voto vale um centavo, R$ 1 real, R$ 10 reais e que cada partido vai ter tanto, e que cada partido vai fazer aquilo e se alguém pegar dinheiro privado tem de ser considerado crime inafiançável, para que as pessoas não fiquem subordinadas aos empresários.

Por que os empresários não estão defendendo o financiamento público? É muito interessante que algumas pessoas, que se acham as mais honestas do planeta, acham que o financiamento público é corrupção e vai gastar dinheiro público. Por que o empresariado brasileiro não está na rua fazendo campanha para que seja pública e parar de dar dinheiro? Oras, é porque a eles interessa cada um construir a sua bancada. Os bancos têm bancada no Congresso Nacional, têm influência, porque cada um tem a lista de quem financia. Quem tiver dúvida disso, saia candidato para ver o que acontece, para ver como você se elege no Brasil. Quando colocamos financiamento publico é porque a gente acredita que pode melhorar.

Acredito que (para 2014) a gente vai conseguir fazer uma reforma política muito capenga. Temos que levar em conta que há interesses partidários. Tem partidos para os quais está bom assim. O cara tem mandato e quer preservar o seu mandato.

Na minha opinião a reforma política é a melhor possibilidade para se mudar a lógica da política no Brasil. E ter em conta que não é só para combater a corrupção, mas para facilitar as coalizões que são conseguidas, porque quando você ganha uma eleição com um partido aliado a outro tem que ter coalizão na hora para montar o governo.

Aqui no Brasil se acha um absurdo que um partido ganha eleição e dê cargo a outro, mas no mundo inteiro é assim. A Angela Merkli acabou de ser eleita primeira-ministra da Alemanha, com a maior votação dos últimos anos, vai ter que fazer uma coalizão com algum partido, vai ter que dar ministério para algum partido senão não forma maioria.

A reforma política pode ajudar nesse processo, mas acho que será muito frágil. Sobretudo
no ano de eleições. Nada, estou avisando com antecedência, nada, mudará para as próximas eleições. As pessoas podem querer fazer as coisas para 2018, 2020, mas para essa eu acho que não vai haver mudança.

O Mais Médicos é um programa apoiado por 70% da população. No entanto, há uma resistência de determinados setores da sociedade. Há oportunismo nisso?
As entidades que representam os médicos no Brasil nunca reconheceram que no Brasil faltava médico. Mais recentemente nós temos uma gama de denúncias de prefeitos espalhados pelo interior do país que querem contratar algumas especialidades que não existem. Padilha tem razão com o que ele fala: não se está buscando médico fora para substituir o médico brasileiro; se está buscando médico fora para trabalhar onde não tem médico.

E o Padilha sabe que o Mais Médicos não vai resolver o problema da saúde. O Mais Médicos vai dar oportunidade ao cidadão que não tem acesso a nenhum médico, a ter acesso ao primeiro médico e tratamento. E quando esse cidadão tiver acesso ao médico, ele vai querer mais saúde, porque ele vai ter informações: vão pedir pra mulher fazer mamografia, se é um homem vai ter que fazer exame de câncer não sei das quantas. Então, todas as vezes vai precisar formar mais gente.

É um trabalho bom. Por que é bom? Porque, quando em 2007 derrubaram a CPMF, que foi um ato de insanidade dos tucanos em relação a meu governo, fizeram isso achando que iam me prejudicar. A CPMF era 0,38% que se descontava em cada cheque que você passava. E não fizeram isso por conta da quantia, fizeram isso porque a CPMF permitia que a gente pudesse acompanhar e evitar a sonegação nesse país. Era por isso que eram contra a CPMF. Eles tiraram uma bagatela de R$ 40 bilhões por ano a partir de 2007.
Soma isso em quatro ou sete anos e vê a quantidade de dinheiro que tiraram da saúde, achando que iam prejudicar o Lula. Qual era a ideia? Vamos prejudicar o Lula. Vamos quebrar a cara dele, ele não vai se eleger. E caíram do cavalo, porque terminei meu mandato com 87% de bom e ótimo, 3% de ruim e péssimo e 10% de regular. Pois bem, quem eles prejudicaram? O povo. E alguns estão prejudicados porque viraram governador, e agora estão sabendo a quantidade de dinheiro que falta pra eles, ou viraram prefeitos.
Então, foi um gesto de insanidade. Nós temos que colocar na sociedade brasileira a seguinte ideia: você não vai conseguir fazer com que as camadas mais pobres da população tenha acesso a uma boa qualidade de saúde e à média ou alta complexidade sem dinheiro.

Se nós quisermos dar ao povo pobre o direito de ter acesso às mesmas máquinas que eu tenho, por conta de um plano médico, e que os ricos deste país têm por conta de um plano médico, tem que ter consciência de que tem que ter dinheiro. Tem gente que diz “eu tenho saúde boa porque pago do meu bolso”. Não é verdade. Aquilo que ele tira do bolso ele paga o Imposto de Renda e quem paga o tratamento dele é o Estado brasileiro. Essa é a verdade nua e crua. Todas as máquinas que eu passo quando faço exame são pagas pelo Estado, que me restitui na declaração do Imposto de Renda.

Temos que ter consciência de que temos que melhorar isso. A Dilma tem consciência disso, o Padilha tem consciência e é preciso que a gente discuta com a sociedade. Porque achar que a gente pode elevar a um padrão de ter acesso de alta complexidade as pessoas mais pobres sem dinheiro é vender ilusão. E achamos que o rico tem que pagar pela saúde do povo mais pobre. Era por isso que tínhamos apresentado um programa chamado Mais Saúde em que a gente iria utilizar todo o dinheiro da CPMF para cuidar da saúde. Agora vai ter um dinheiro do pré-sal e espero que num futuro bem próximo a gente possa fazer com que as pessoas tenham acesso à alta complexidade.

O Brasil precisa acabar com a mania de dizer que o SUS não funciona. O problema é que universaliza a saúde, coloca muita gente, a qualidade diminui. Se atendesse só 30% melhoraria a qualidade, se atendesse só 20% ela seria melhor, se atendesse só 10% ela seria extraordinária. Mas na hora em que tem que ter um programa para todo mundo precisa de mais recurso. É isso que temos de ter em conta. Dilma e Padilha marcaram um gol com o Mais Médicos. Abriram um debate muito importante com a sociedade para as pessoas começarem a enxergar.

Fonte: Rede Brasil Atual 

Brasileiros se classificam para Jogos Paralímpicos de Inverno

 
 
Os atletas paralímpicos André Cintra e Fernando Aranha vão ser os representantes brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Inverno. A competição vai ocorrer em 2014, na cidade de Sochi, na Rússia.

Há mais de um ano trabalhando em parceria com a Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN), o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, comemorou o resultado.

“É um momento histórico. Essa parceria bastante afinada fez o resultado aparecer. Então quero dar parabéns à CBDN, na figura do presidente Stefano Arnhold, e, principalmente, aos atletas André e Fernando”, disse o presidente do CPB.

O esquiador Fernando Aranha tem vaga garantida em Sochi por causa de um convite do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) ao Brasil. Já o snowboarder André Cintra estava com a vaga garantida em abril, quando ocupava a 18ª posição no ranking e dependia apenas da última etapa, na Nova Zelândia, que foi cancelada.
 
 
Por Ministério do Esporte 

Na ONU, Dilma critica duramente espionagem e propõe nova governança da internet



São Paulo – A presidenta Dilma Rousseff abriu hoje (24) a 68ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, com um duro discurso contra a espionagem massiva sobre empresas, governos e cidadãos do mundo promovida pelas agências de inteligência norte-americanas. E, como esperado, anunciou que o Brasil defenderá nos fóruns internacionais uma ampla reforma da governança global da internet, atualmente concentrada nos Estados Unidos.

Dilma iniciou seu discurso lamentando os atentados terroristas ocorridos no Quênia durante o final de semana, e rapidamente passou para o tema da espionagem. Relatou aos chefes de governo e Estado membros das Nações Unidas que “recentes revelações” indicam que dados pessoais de cidadãos e informações empresariais de “alto valor econômico e estratégico” estiveram na mira do monitoramento norte-americano.


As revelações foram possibilitadas por documentos ultrassecretos da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos vazados pelo técnico de informática Edward Snowden ao repórter do jornal britânico The Guardian,  Glenn Greenwald, que vive no Rio de Janeiro.

“Também missões diplomáticas brasileiras, como a representação permanente do Brasil na ONU, e até mesmo a Presidência do Brasil, tiveram suas comunicações interceptadas”, lembrou Dilma, baseando-se nas reportagens recentemente publicadas pelo Fantástico, da TV Globo.

“Imiscuir-se assim na vida de outros países é ferir o direito internacional e a boa convivência das nações. Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra soberania. Jamais podem os direitos dos cidadãos de um país ser garantidos pela violação dos direitos dos cidadão de outros países. Pior quando as empresas privadas de telecomunicações estão envolvidas.”

Terrorismo?

A presidenta prosseguiu repudiando o argumento norte-americano de que todos os monitoramentos realizados por seus órgãos de inteligência têm como objetivo proteger o mundo da ameaça terrorista.
“O Brasil sabe se proteger”, rebateu, sem citar que os documentos vazados por Edward Snowden apontam que a NSA bisbilhotou comunicações também da Petrobras.

“Combatemos, reprimimos e não temos grupos terroristas em nosso território. Vivemos em paz com nossos vizinhos há mais de 140 anos. Como vários latino-americanos, lutei contra a censura, e não posso deixar de defender o direito à privacidade das pessoas. Sem ele, não há direito à liberdade e à liberdade de expressão. E não há democracia.”

Dilma revelou à Assembleia Geral da ONU que pediu explicações aos Estados Unidos sobre as denúncias, tanto pelos canais diplomáticos, como diretamente ao presidente Barack Obama no encontro reservado que tiveram durante a Cúpula do G20 em São Petersburgo, na Rússia. O país requisitou ainda que Washington pedisse desculpas públicas pela espionagem e oferecesse garantias de que o monitoramento não se repetiria. Obama prometeu que se engajaria pessoalmente na questão. Porém, uma semana depois, prazo estabelecido pelo próprio presidente norte-americano para atender os pleitos do Brasil, nada aconteceu.
“Governos e sociedades amigas, como é nosso caso, não podem permitir que ações ilegais recorrentes tenham curso como se fossem normais”, considerou Dilma, anunciando as medidas a serem tomadas pelo país, uma vez que a questão vai além das relações entre Brasília e Washington.

“O Brasil redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologia e mecanismos que nos protejam da intercepção ilegal de dados. Meu governo fará o que estiver ao seu alcance para proteger o direito de seus cidadãos. O problema, porém, transcende o relacionamento bilateral. Afeta a comunidade internacional e dela exige resposta.”

Princípios

A presidenta defendeu que as tecnologias de informação não podem ser um novo campo de batalha entre as nações do mundo, como já começa a ocorrer.

“Temos que evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como espaço de guerra”, propôs, afirmando que a ONU deve desempenhar uma posição de liderança para regular o papel dos Estados na internet. Assim, poderá garantir que essa tecnologia seja utilizada para a construção da democracia. “O Brasil apresentará propostas para estabelecimento de um marco civil multilateral para governança da internet.”

De acordo com Dilma, a governança multilateral da rede deve obedecer cinco princípios: 1) liberdade de expressão, respeito à privacidade e aos direitos humanos; 2) governança democrática, multilateral, aberta, transparente e com participação coletiva; 3) universalidade, desenvolvimento social e humano e construção de sociedades inclusivas; 4) diversidade cultural; e 5) neutralidade da rede.

“O aproveitamento do pleno potencial da internet passa por uma regulação responsável que garanta liberdade de expressão, segurança e respeito aos direitos humanos”, concluiu.


Fonte: Rede Brasil Atual 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Crônica: O cidadão Teletubbie




Há um momento da vida em que o mundo ao redor é um amontoado de signos sem significados. Chama-se infância. Nessa fase, uma pedra não é uma pedra. Não tem sequer nome. É apenas um material disforme que simplesmente existe. À medida que aprendemos que uma pedra é uma pedra e não um ovo, passamos a assimilar a ideia de valor e grandeza. De significado, enfim. Leva tempo.

Mal resumindo, é assim que aprendemos a compreender o mundo, até então uma associação inicial e pouco sofisticada de ideias projetadas em sílabas repetidas vagarosamente. Como numa peça de Lego, encaixamos as sílabas “a” “ma” “re” e “lo” e associamos o borrão apresentado em um cartaz, ou na tevê, ao nome das cores. Vemos o desenho de um arco ascendente e alguém explica ser um “sor-ri-so”. E descobrimos que a bola de fogo a-ma-re-la de-se-nha-da é o “sol”. Daí o sucesso de programas como Teletubbies na formação dos nossos quadrúpedes (porque ainda engatinham) não alfabetizados. Peça por peça, eles aprendem a codificar o mundo. E se tornam adultos.

Nessa nova fase, aprendemos – ou deveríamos aprender – que existe uma infinidade de tamanhos, formas e cores de pedras, algumas com muito mais do que cinquenta tons numa mesma superfície, tenham elas nomes inventados ou não. Umas têm valor de uso, e servem para a guerra. Outras têm valor de troca, e vão parar nos pescoços mais endinheirados. Alguns dirão a vida toda que, não importa o que te ensinam, é sempre bom desconfiar de afirmações categóricas de quem jura que uma pedra é uma pedra e que isto não se discute. E se uma pedra é capaz de provocar tanto embate, o que não se vê e nem se toca é nitroglicerina pura. Ao longo dos séculos, o que dá dentro da gente e e não devia também recebe nome, valor e peso, mesmo sem ter forma nem espessura. Com base nestes nomes, criamos as leis (filosóficas, físicas, jurídicas e até sentimentais). São elas as responsáveis por regular as mais complexas, inconfessáveis, inacabadas, incompletas, mal diagnosticadas e muitas vezes inomináveis relações humanas. Alguns estudam estas leis. Por anos. Pela vida toda. Mais do que qualquer outro bípede, que a essa altura da vida já não engatinha.

No mundo ideal, seria prudente ouvi-los antes de tomar posição. Mas, no mundo real, ainda estamos conectando peças de Lego, as sílabas jogadas por variações de um mesmo Teletubbie que nos ensinou a falar quando nossa manifestação verbal era ainda gutural. Tornamo-nos bípedes, mas continuamos babando, repetindo com a boca e os olhos hipnotizados, com vozes vacilantes, as associações criadas neste grande programa Teletubbies que é a televisão, o rádio, a revista, o jornal, o meme de duas frases do Facebook e o e-mail da tia indignada: “ban-di-do”, “im-pu-ni-da-de”, “is-so-é-u-ma-ver-go-nha”, “cor-ruP-Tos”, "cu-ba-nos-mal-va-dos", "va-mos-a-ca-bar-como-a-Ve-ne-zu-e-la" (custa crer que alguns aprenderam a repetir as sílabas dos "embargos infringentes" sem a ajuda do lexotan).

As associações, muitas vezes, são criadas por cores ou rostos. Não é preciso saber o que é massa nem energia nem teoria nem relatividade para associar Albert Einstein a valores como “in-te-li-gên-cia”, “ge-ni-a-li-da-de”. Não é preciso sequer formular uma frase inteira. Basta repetir uma ideia pronta. Ou praguejar. Dizer se é bom ou ruim sem explicar os porquês. E dar sequência às reações coletivas, de manada, diante do vermelho. Ou do azul. Ou da foto um ex-presidente com barba. Ou de um ex-presidente sem barba. Não é preciso ler jornal, só a primeira frase do título; basta reagir diante de uma foto. Não é preciso sequer analisar o conteúdo. Nem diferenciar uma Constituição de uma capivara. Operamos, afinal, com símbolos prontos, acabados, imutáveis. E, assim, basta ao rockeiro boa-pinta colocar um nariz de palhaço para, como um bom Teletubbie, se comunicar com a sua plateia de Teletubbie: “bo-bo, “ban-di-do”, “sa-fa-dos”, “ca-na-lhas”.

Pensar pra quê? Ouvir o decano, ou quem quer que seja, para quê? Não importa o que se diga, nem em que se embase. No fim a única associação que conseguimos fazer do amontoado de palavras voadoras de significantes sem significados durante o voto de um ministro da Suprema Corte é que tudo é só uma grande "piz-za". Ou uma vitória da “de-mo-cra-cia”. Ou uma resposta aos “gol-pis-tas”. Ou uma “in-fâ-mia” à opinião pública que grita, sonolenta, "A-cor-da-Bra-sil" e sonha com o dia em que o Congresso e o Judiciário se transformem em um grande estacionamento privado. No país do “que país é este”, os porta-vozes da suposta maioria se ressentem pela “o-fen-sas” constantes de uma corte de 11 juízes que usam as leis para afrontar a “jus-ti-ça” e proclamar a “im-pu-ni-da-de”. Ou de 594 parlamentares, “pa-gos-às-nos-sas-cus-tas” para, "on-de-já-se-viu", criarem leis. Leis para quê? Dependesse dessa maioria de pensamento binário, todas as contradições e penas e direito de defesa se resumiriam a uma grande enquete. “Se você acha que eles erraram e devem morrer, curta. Se acha que devem ser linchados, compartilhe. Participe. A sua opinião é muito importante. O final, você decide”. Nesta forma curiosa de aprimoramento democrático, pensar é dispensável, mas grunhir, feito porco, é exercício pleno de cidadania.

por Matheus Pichonelli publicado 19/09/2013 10:32


Fonte: CartaCapital 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Cão ajuda mãe a descobrir que babá maltratava filho de sete meses





Hope Jordan percebeu que havia algo estranho entre a relação do filho e de seu cão de estimação com a babá que havia contratado para cuidar da criança e da casa.

A americana, que vive em Charleston, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, notou que toda vez que Alexis Khan, de 22 anos, chegava perto do garotinho de apenas sete meses, o cachorro ficava agressivo.

Killian, como é chamado o animal, latia e rosnava para a mulher. 

Hope, então, comentou sobre tudo o que havia notado com Benjamin, seu marido. Ele sugeriu que um telefone celular fosse instalado como gravador na sala da casa para que registrasse a interação da babá com o bebê e o cachorro quando eles estivessem fora de casa.

Para surpresa do casal, o iPhone deixado sobre o sofá capturou gritos da mulher com o menino, que chorava desesperadamente. Latidos de cão também podem ser ouvidos na gravação.

Tensos com a situação, os pais procuraram a polícia local. A babá, que trabalhava com a família há cinco meses, foi condenada a três anos de prisão. Uma foto de Alexis foi divulgada pela polícia:




por Globo Rural On-Line

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Petistas continuam reivindicando campus da UFSCar para o município de Jales



A convite do deputado estadual Hamilton Pereira (PT), a presidente da Câmara de Jales, Pérola Maria Fonseca Cardoso (PT), e o vereador Luís Fernando Rosalino (PT), estiveram em Sorocaba nesta terça-feira, dia 17, conversando com o reitor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Targino de Araújo Filho, sobre a possibilidade de implantação de um campus na região Noroeste do Estado de São Paulo.

A visita foi acompanhada pela deputada federal Iara Bernardi, pelo vereador de Sorocaba Izídio de Brito Correia, pela presidente da Câmara de Araçoiaba da Serra, Adriana Ribeiro, todos do PT, pelo diretor do campus Sorocaba da UFSCar, Isaías Torres, pelo engenheiro civil da UFSCar, Carlos Marcassa, pelo coordenador do polo regional de Jales da Universidade Aberta do Brasil (UAB), Nilton Aparecido Marques, e o presidente do PT de Jales, Antonio Carlos Donizeth Nogueira, mais conhecido por Cacaio.

Segundo a presidente da Câmara de Jales, essa luta por um campus da UFSCar que atenda toda a região Noroeste do Estado é um luta que já dura sete anos. "Somos um município relativamente pequeno, mas uma universidade traria benefícios para mais de 30 outras cidades da região, inclusive com mais dois estados que fazem divisa com a região", afirmou Pérola.

Na mesma linha, o vereador Luís Fernando defendeu que um campus em Jales ‘extrapolaria' a cidade e ajudaria a desenvolver a vocação da região, que vai da fruticultura até a criação de peixes, sendo hoje a segunda maior produtora de tilápia do Brasil. "Precisamos levar a ciência e novas tecnologias àquela região, assim atraindo os nossos jovens e alavancando ainda mais o seu potencial", observou.

O reitor lembrou de que quando os representantes de Jales iniciaram a reivindicação de um campus na cidade, não havia por parte do Governo Federal a intenção de extensões da universidade pelo Estado. "Mas desde aquela época eu já defendia que Jales dependia muito mais de um campus do que outras regiões", disse. "Sou totalmente favorável à expansão da UFSCar, mas precisamos saber quais os planos do Governo Federal para ano que vem quanto ao Ensino Superior", completou Targino de Araújo.

Os deputados Iara e Hamilton se comprometeram a agendar uma visita ao Ministério da Educação para tratar sobre o assunto. "Com a aprovação da Lei que destinará 75% dos royalties do petróleo para a Educação, a nossa presidente Dilma já anunciou que serão investidos desde a primeira infância até ensino superior", ressaltou. "Por isso, a expansão das nossas universidades também deverão fazer parte desse novo plano".

Para Hamilton, o município de Jales não deve se intimidar nem desistir da causa. "É vocação das nossas universidades alavancar o desenvolvimento e já pudemos observar que o potencial daquela região é muito grande e merece ter o seu campus", assegurou o parlamentar petista.
O encontro aconteceu na Câmara Municipal após prestação de contas sobre a unidade da UFSCar de Sorocaba, realizada pelo reitor Targino de Araújo Filho.

Fonte: Deputado Hamilton Pereira 

Judoca de Araçatuba é vencedor de Copa São Paulo



O judoca araçatubense Cauã Yuta Yokota Kiwada, de 7 anos, foi campeão da Categoria Sub-19 (ligeiro) da Copa São Paulo de Aspirante 2013 realizada pela Federação Paulista de Judô. A competição aconteceu no último sábado (14), no Ginásio Poliesportivo Municipal de São Bernardo do Campo “Adib Moysés Dib”. O torneio reuniu cerca de 550 atletas da divisão aspirantes do Estado de São Paulo.

Cauã é atleta da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação (SMLER) de Araçatuba e da Associação de Judô Araçatuba. Segundo o treinador Marcelo Kiwada, que também é pai de Cauã, destacou que a vitória dele foi fruto de sua boa preparação, pois os adversários exigiram muita técnica e concentração.

“O trabalho de base do judô de Araçatuba já vem dando excelentes resultados. Com a ajuda da SMELR, vários garotos têm acesso a iniciação ao esporte. Os que se destacam representam Araçatuba em competições oficiais. Agradeço ao apoio da Prefeitura de Araçatuba, que nos chega por meio da Secretaria de Esporte Lazer e Recreação”, destaca Marcelo.

Por Portal Prefeitura de Araçatuba

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Inscrições abertas para o curso de graduação em Gestão Pública





Estão abertas até o dia 3 de outubro as inscrições para o curso de graduação em Gestão Pública, ofertado na modalidade a distância pelo Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) por meio do programa Universidade Aberta do Brasil (UAB). Estão sendo ofertadas 306 vagas em seis cidades: Campos Novos, Cachoeira do Sul (RS), Foz do Iguaçu (PR), Jales (SP), Palmitos e São José. O curso tem duração de quatro semestres e as aulas terão início em novembro deste ano.

Para se inscrever, é necessário ter o Ensino Médio completo até a data de matrícula no curso. As inscrições devem ser feitas no Portal de Ingresso do IFSC. Para quem não possui acesso à Internet, serão disponibilizados computadores nos locais onde o curso será ofertado. Para ver todos os endereços, acesse o item 4.6 do edital.

A taxa de inscrição é de R$ 40,00 e deve ser paga até o dia 4 de outubro em qualquer agência do Banco do Brasil. No entanto, candidatos que forem membros de famílias de baixa renda ou doadores de sangue podem solicitar a isenção desta taxa. Para isso, é necessário fazer a inscrição até o dia 22 de setembro.

A seleção dos candidatos ocorrerá por meio de prova, a ser aplicada no dia 20 de outubro, nas cidades onde o curso será ofertado. A prova será composta de 30 questões objetivas de múltipla escolha e Redação.
A relação dos candidatos aprovados em primeira chamada será publicada no dia 31 de outubro, na página de resultados no Portal de Ingresso.

Reserva de vaga
O IFSC possui reserva de vaga para candidatos que estudaram em escolas públicas. Do total de vagas ofertadas, 50% delas são reservadas para candidatos que cursaram todo o Ensino Médio em escola pública. Dentro desse percentual, há ainda a reserva de vaga para candidatos de baixa renda e para candidatos que se autodeclarem pretos, pardos ou indígenas. Quem não se enquadrar nessas situações, deve, no momento da inscrição, selecionar a opção ampla concorrência.


Fonte: UABJALES

Maracujá, o bloqueador natural de gordura


 

Benefícios do maracujá

Ela chegou no mercado com a fama de ter o poder de baixar as taxas de açúcar no sangue, o que é ótimo para quem tem diabetes. Mas, aos poucos, a farinha feita com a casca do maracujá também se revelou um excelente bloqueador de gordura. Ou seja, impede que o organismo absorva parte desse nutriente presente nos alimentos. Daí faz você perder peso.

A substância responsável pelo poder emagrecedor é a pectina, encontrada em grande quantidade na parte branca da casca da fruta. A farinha não fica atrás: tem 20% dessa fibra, segundo estudo feito pelo químico e pesquisador Armando Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “No estômago, a pectina se transforma numa espécie de gel não digerível, provocando sensação de saciedade”, explica a médica e nutróloga Daniela Hueb. Com isso, você se sente bem alimentada com uma porção menor de comida. A pectina também reduz a velocidade com que o açúcar entra no sangue – quanto mais lento esse processo, mais a fome demora para voltar a dar sinal.

Menos toxinas


Outra boa notícia: a fibra presente na farinha de maracujá promove uma faxina no organismo. Ela ajuda a eliminar as toxinas, que, acumuladas, prejudicam o funcionamento dos órgãos e, com isso, desequilibram o metabolismo – o que faz sua dieta emperrar. Só que para facilitar a ação desintoxicante da pectina, é importante beber mais água, no mínimo 2 litros por dia.

Nutrientes extras


A farinha de maracujá é fonte de várias vitaminas e minerais.

• Niacina (vitamina B3): atua na produção de hormônios, melhora a ansiedade, ajuda no crescimento das crianças e protege as paredes do estômago.

• Ferro: previne anemia e aumenta o pique.

• Cálcio: favorece a contração muscular, fortalece ossos e dentes.

• Fósforo: também deixa os ossos fortes, além de melhorar a memória, a oxigenação das células e a circulação.

Por Katia Cardoso
Fonte: Boa Forma
Boa Forma

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Vale-Cultura: saiba como as empresas podem se inscrever


(Galeria de Happy Batatinha / Creative Commons)

Empresas que queiram aderir ao Vale-Cultura devem requerer inscrição no Programa de Cultura do Trabalhador, a partir do dia 7 de outubro. De acordo com a instrução normativa divulgada nesta sexta-feira (6) no Diário Oficial da União, a adesão deverá ser feita por meio do portal do Ministério da Cultura, onde informarão os dados solicitados.

Ao se inscreverem, as empresas beneficiárias deverão indicar, dentre as empresas operadoras, aquela a ser contratada para emitir e gerir os cartões do Vale-Cultura de seus empregados. Fica a cargo da primeira informar à segunda os dados dos usuários a serem beneficiados.

Leia mais:

Os cartões do Vale-Cultura serão produzidos pelas empresas operadoras e terão caráter pessoal e intransferível, em todo o território nacional. Os benefícios creditados no cartão poderão ser acumulados, sendo facultada ao usuário a utilização dos valores recebidos juntamente com dinheiro ou outra forma de pagamento para a aquisição de produtos ou serviços culturais.

Professores dão dicas para estudantes que vão fazer a prova do Enem 2013



Brasília – Além de uma prova para avaliar o conhecimento, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é considerado também um teste de resistência física e equilíbrio emocional. Na reta final de estudos, faltando menos de 50 dias para as provas, dois professores ouvidos dão dicas aos candidatos para que façam uma boa prova.

Resolver questões de provas anteriores, a partir de 2009, é uma das dicas. Quanto mais o estudante treina, mais se familiariza com o tipo de questão do Enem. “O Enem não cobra tanto os detalhes de memorização, é mais uma questão de compreensão e de raciocínio lógico. Aconselhamos os alunos a resolverem essas questões para que possam ir se aprimorando”, sugere a coordenadora do pré-vestibular Charles Darwin, em Vila Velha (ES), Heloísa Mannato.

Administrar o tempo é outro ponto chave diante de uma prova extensa. No primeiro dia, os estudantes terão quatro horas e meia para responder 90 questões. No segundo dia, além das 90 questões, será aplicada a prova de redação e o tempo aumenta para cinco horas e meia.
Para não correr o risco de deixar questões sem resposta por falta de tempo, a sugestão é que os estudantes resolvam as provas de exames anteriores cronometrando o tempo para treinar. O ideal é gastar, em média, três minutos para responder cada questão. Embora essa seja a média recomendada, o comum é que o tempo passe por ajustes, à medida que uma questão demande mais tempo e outras tenham solução mais rápida.

Quando o assunto é a redação, leitura e treino são essenciais. Fazer redações dos exames anteriores e também de vestibulares de universidades é uma das dicas. Ler textos opiniativos, como artigos e editoriais de jornais, é o que recomenda o professor de redação do pré-vestibular Alub, em Brasília, Marcelo Freire. Ler notícias também é importante para adquirir informações necessárias para redigir o texto dissertativo-argumentativo que é exigido na prova.

O professor Marcelo Freire alerta que a prova do Enem está pronta desde julho, então é importantes revisar o noticiário anterior àquele mês. “Esse ponto causa muita confusão entre os alunos. A prova já está pronta, então, o quente em termos de noticiário é o que ocorreu até julho. Você não pega prova do Enem com fatos que ocorreram no mês ou na semana anterior”, explica.

Estar bem preparado fisicamente também conta para o sucesso dos candidatos que vão enfrentar a maratona de dois dias de provas. Dar uma pausa nos estudos para se exercitar e ter uma alimentação saudável são recomendáveis. “Falamos para os alunos que façam caminhada, exercício físico, atividades que gostem, para relaxar, desestressar. A prova do Enem depende de um conjunto de fatores para o aluno se dar bem”, diz a professora.

Ler o edital do Enem 2013 e o Guia do Participante na internet, com orientações sobre a redação também está entre as recomendações para os candidatos. Para ajudar o estudante a se preparar para a prova, o Portal EBC criou uma página na internet que reúne todas as questões do Enem de 2009 a 2012. No sistema, é possível escolher quais áreas do conhecimento o candidato quer estudar. O banco de provas seleciona as questões de maneira aleatória.

Fonte: Agência Brasil
 

MEC divulga hoje resultado do Enade


Brasília - O Ministério da Educação (MEC) divulga hoje (9) pela internet o resultado preliminar do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2012 às instituições de educação superior. As entidades terão acesso ao Conceito Enade e à informações sobre o cálculo no e-MEC. Elas poderão se manifestar até o dia 15 de setembro. O resultado final será divulgado no dia 23.

O Conceito Enade é obtido a partir dos resultados do exame aplicado aos estudantes e é um dos indicadores de qualidade da educação superior brasileira. As instituições poderão acessar informações sobre o curso e a área avaliados em 2012, além de respostas do questionário do estudante sobre infraestrutura e organização didático-pedagógica.

Em 2012, foram avaliados os cursos de administração, ciências contábeis, ciências econômicas, comunicação social, design, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo e turismo. Os cursos superiores de tecnologia das áreas de gestão comercial, gestão de recursos humanos, gestão financeira, logística, marketing e processos gerenciais também foram avaliados.
Em todo o país, 469.478 estudantes concluintes de cursos superiores de graduação ou tecnológicos fizeram a prova.

Fonte: Agência Brasil

Trabalhador poderá pagar cursos de artes e comprar instrumentos musicais com o vale-cultura

Brasília – Os trabalhadores que receberem o vale-cultura da empresa em que trabalham poderão usar o benefício de R$ 50 mensais para pagar a mensalidade de cursos de artes, dança, audiovisual, circo, fotografia, música, teatro e literatura. A autorização consta de uma instrução normativa publicada hoje (6), no Diário Oficial da União. A Instrução Normativa define os procedimentos de funcionamento do Programa Vale-Cultura, complementando o decreto presidencial que foi publicado no último dia 27 e regulamentou o benefício.

Os R$ 50 serão concedidos a trabalhadores contratados pelo Regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) por empresas que aderirem voluntariamente ao programa em troca de descontos no Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ). A expectativa das autoridades é que o Vale-Cultura beneficie até 42 milhões de trabalhadores celetistas, podendo injetar até R$ 25 bilhões anuais no setor.

Deverão ser beneficiados preferencialmente os empregados que ganham até cinco salários mínimos - R$ 3.390. Os que recebem salários acima do valor também poderão ser contemplados, desde que a empresa já tenha garantido o benefício a todos os funcionários do grupo preferencial. Para os trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos, os descontos sobre os R$ 50 variam de 2% a 10%, conforme a faixa de ganhos. Já para os que, atualmente, recebem mais que R$ 3.390, os percentuais de descontos serão maiores, de 20% a 90%.

O benefício mensal não tem prazo de validade, podendo ser acumulado para gastos maiores. Pela instrução publicada hoje, além de pagar cursos de artes, o beneficiário poderá gastar o recurso para adquirir ingressos para cinemas, exposições, teatros, circos, festas populares e espetáculos musicais e de dança.

Os R$ 50 também poderão ser gastos na compra de equipamentos e de instrumentos musicais, bem como na aquisição de livros, peças de artesanato, esculturas, discos de CD e de DVD. O benefício também poderá ser gasto com jornais e revistas em bancas e livrarias credenciadas no programa.

As empresas interessadas em conceder o vale-cultura aos trabalhadores deverão se inscrever na Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic), vinculada ao ministério, responsável por administrar o Programa de Cultura do Trabalhador. A inscrição deverá ser solicitada por meio do site www.cultura.gov.br, a partir de 7 de outubro. Já no momento da inscrição, a interessada deverá indicar a empresa operadora de cartões benefícios credenciados no Ministério da Cultura de sua preferência e o número de empregados aptos a receber os R$ 50, conforme a faixa de renda mensal.

A instrução normativa ainda estabelece que o Programa de Cultura do Trabalhador e, consequentemente, o Vale-Cultura, deverão ser permanentemente avaliados a fim de que seja verificado se seus objetivos estão sendo cumpridos, com resultados para a economia da cultura do país.
Edição: Marcos Chagas

Fonte: Agência Brasil 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Vox Populi: Dilma lidera com folga e venceria no 1º turno em 2014



São Paulo – A presidenta Dilma Rousseff lidera com folga todas as simulações feitas pelo Vox Populi para as eleições de 2014, divulgadas hoje (6) pela revista Carta Capital. No cenário que se mostra como mais provável atualmente, a petista tem 38% das intenções de voto, o dobro de Marina Silva (Rede), com 19%, seguida pelo senador Aécio Neves (PSDB), que chega a 13%, e pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), com 4%. Neste quadro, votos brancos e nulos chegariam a 15%, e não souberam responder outros 11%. Se computados apenas os votos válidos, Dilma venceria no primeiro turno.

A base de comparação com levantamentos anteriores ficou prejudicada porque foram realizados antes de junho. Para o Vox Populi, a referência mais fiel são as pesquisas do Datafolha e do Ibope promovidas já após a onda de protestos. Em relação a elas, Dilma tem se recuperado, ao passo que os adversários perdem força.

Quando se tira Aécio Neves da disputa, chega-se à conclusão de que o ex-governador de São Paulo, José Serra, ainda é o nome do PSDB que obtém o melhor desempenho inicial. Ele alcança 18%, e fica empatado com Marina Silva no segundo lugar. Já Joaquim Barbosa, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), teria 11% em um outro cenário, no qual empataria com o senador tucano de Minas Gerais, seis pontos atrás de Marina e com 25 pontos a menos que Dilma.

Com Serra fora do PSDB, a presidenta alcança 36% das intenções de voto, seguida por Marina, com 16%, e pelo ex-governador, com 15%. Aécio ficaria novamente com 11%, e Eduardo Campos teria 3%.
Quando se trata da pesquisa espontânea, em que não são apresentados os nomes dos candidatos, 47% afirmam ainda não saber em quem votar. Dilma tem 17% das intenções, seguida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também do PT, com 12%. Aécio Neves e José Serra alcançam 3% cada, seguidos por Marina Silva, com 2%.

A sondagem mostrou que 5% dos entrevistados consideram o trabalho de Dilma ótimo. 30% acham que a presidenta faz um bom trabalho, frente a 29% de “regular positivo”, 14% de “regular negativo”, 12% de ruim e 10% de péssimo.

Por região, o Nordeste mantém a melhor avaliação de Dilma, com 45% de aprovação e 40% de avaliação regular. O Sudeste, com 27% de visão positiva, segue como região mais complicada. No Centro-oeste e no Norte, Dilma é aprovada diretamente por 37% dos entrevistados e, no Sul, por 38%.

Por outro lado, 47% dizem não confiar na petista, nível alcançado também por Aécio Neves. 43% afirmam o mesmo em relação a Eduardo Campos. O nível mais baixo de confiança é o de Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, com 64%, acompanhado pelo vice-presidente da República, com 58%, pelo tucano José Serra, com 55%, e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara, com 55%.

O Vox Populi ouviu 2,2 mil pessoas entre 31 de agosto e 3 de setembro. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais.

Fonte: RedeBrasilAtual 

Jales já recebeu mais de 1 Milhão do Governo Federal em Convênios em 2013






















Jales já recebeu neste ano de 2013 a liberação no valor de R$ 1.157.323,65 ( Um milhão cento e cinquenta e sete mil, trezentos e vinte três reais e sessenta e cinco centavos) que são referentes a convênios firmados entre o Governo Federal e Entidades do município como também a Prefeitura Municipal de Jales, como podemos ver na tabela extraída do site Transparência do Governo Federal, ainda existe a liberação de recursos para a execução de obras, capacitação de profissionais, aquisição de equipamentos, enfim, ainda há previsão de mais liberação de recursos ainda este ano. 

O que é Convênio?

É acordo ou ajuste que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando à execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação.


O Ministério da Saúde liberou para Jales o valor de R$ 244.800,00 mil reais





O Ministério da Saúde liberou para Jales o valor de R$ 244.800,00 mil reais para a Construção de 3 novas UBS (Unidades Básicas de Saúde) que serão construídas nos bairros: Municipal, Jacb e Novo Mundo, a liberação faz parte do Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde que tem por objetivo a criação de incentivo financeiro para as UBS; contribuir para estruturação e o fortalecimento da atenção básica nos municípios; prover condições adequadas para o funcionamento das UBS; melhoria do acesso à Atenção Básica e Melhoria da qualidade do cuidado ofertado para a população, visando assim então a construção, reforma e ampliação das Unidades de Básicas de Saúde. 

Tanto a adesão ao programa quanto o registro do andamento das obras são realizados pelo SISMOB (Sistema de Monitoramento de Obras), ferramenta que possibilita ao gestor maior controle sobre o andamento das obras e, com os registros em dia, garante a continuidade dos repasses realizados pelo Ministério da Saúde.