Os Estados Unidos consideram realizar alguns ajustes na sua política
contra a Síria e poderão enviar ajuda militar aos bandos armados, como
coletes a prova de balas e veículos armados, além de proporcionar aos
terroristas "treinamento militar", destacaram nesta quarta-feira (27)
alguns meios de comunicação estadunidenses.
O diário The Washington Post afirmou esta semana, entretanto, que as autoridades ainda se opõem a enviar armas, algo que muitos consideram uma grande mentira, já que fluem por meio de canais ilegais armas e munições americanas, desde a Turquia e a Jordânia com o apoio da CIA, citando apenas dois exemplos.
"A Casa Branca apoia um caminho ruim para a solução da crise, se levarmos em conta as declarações do secretário de Estado John Kerry de dar mais apoio à oposição armada nessa nação árabe", consideram analistas do periódico.
"A oposição da Síria precisa de mais ajuda para derrubar o governo do presidente Bashar al-Assad", disse Kerry nesta quarta, durante uma reunião com seu colega francês Laurent Fabius, embora não tenha especificado se seu governo planeja um maior envolvimento no conflito que o Ocidente e algumas nações do Golfo Pérsico promovem.
As declarações do chefe da diplomacia estadunidense acontecem a poucas horas de uma reunião da coalizão dos autodenominados "amigos da Síria" em Roma, nesta quinta (28).
"Acredito que a oposição necessita de mais ajuda para ser capaz de derrubar o governo e trabalhamos para ter uma posição única, indicou Kerry em Paris, sem referir-se aos grupos terroristas vinculados à rede Al-Qaida, parte da chamada "oposição" e que os próprios estadunidenses mantêm na chamada lista suja.
O atual giro de Kerry, que o levará também ao Oriente Médio e que alguns esperavam que fosse parte de uma diplomacia "sutil", para escutar posições, parece que mudará de tom e terminará em um apoio direto ao terrorismo na Síria e na ajuda militar, que passará do que eufemisticamente se chamava de "não letal" para a mortal.
Ao contrário da percepção de que a Casa Branca apoiaria o caminho do diálogo sem condições prévias, agora parece que o Departamento de Estado se desloca de toda iniciativa nesse sentido, de acordo com a opinião dos meios de comunicação estadunidenses.
Em Genebra, no ano passado, a Rússia e os Estados Unidos concordadam em uma fórmula da transição que teria um governo de coalizão de rebeldes e atuais ministros, sem especificar o papel que Bashar al-Assad cumpriria no plano.
O diário The New York Times informou há uma semana que o presidente Barack Obama poderia mudar a política do país em relação à Síria, ao mesmo tempo que o Pentágono, a CIA e os neocons querem aprofndar a militarização do conflito, segundo comentou nesta quarta o diário britânico The Guardian.
"Mais armas para os rebeldes não vão mudar a estagnada situação militar", comenta o diário, ao assinalar que o Exército Árabe Sírio "não consegue" vencer a guerra, tampouco os "rebeldes".
A adição de mais armas somente aumentará a quantidade de mortos e dificultará a ajuda para milhões de pessoas vítimas de um conflito insuflado pelo Ocidente e, no último caso, essas armas podem acabar nas mãos de jihadistas e salafistas, autores dos maiores ataques e atos terroristas na Síria.
O diário The Washington Post afirmou esta semana, entretanto, que as autoridades ainda se opõem a enviar armas, algo que muitos consideram uma grande mentira, já que fluem por meio de canais ilegais armas e munições americanas, desde a Turquia e a Jordânia com o apoio da CIA, citando apenas dois exemplos.
"A Casa Branca apoia um caminho ruim para a solução da crise, se levarmos em conta as declarações do secretário de Estado John Kerry de dar mais apoio à oposição armada nessa nação árabe", consideram analistas do periódico.
"A oposição da Síria precisa de mais ajuda para derrubar o governo do presidente Bashar al-Assad", disse Kerry nesta quarta, durante uma reunião com seu colega francês Laurent Fabius, embora não tenha especificado se seu governo planeja um maior envolvimento no conflito que o Ocidente e algumas nações do Golfo Pérsico promovem.
As declarações do chefe da diplomacia estadunidense acontecem a poucas horas de uma reunião da coalizão dos autodenominados "amigos da Síria" em Roma, nesta quinta (28).
"Acredito que a oposição necessita de mais ajuda para ser capaz de derrubar o governo e trabalhamos para ter uma posição única, indicou Kerry em Paris, sem referir-se aos grupos terroristas vinculados à rede Al-Qaida, parte da chamada "oposição" e que os próprios estadunidenses mantêm na chamada lista suja.
O atual giro de Kerry, que o levará também ao Oriente Médio e que alguns esperavam que fosse parte de uma diplomacia "sutil", para escutar posições, parece que mudará de tom e terminará em um apoio direto ao terrorismo na Síria e na ajuda militar, que passará do que eufemisticamente se chamava de "não letal" para a mortal.
Ao contrário da percepção de que a Casa Branca apoiaria o caminho do diálogo sem condições prévias, agora parece que o Departamento de Estado se desloca de toda iniciativa nesse sentido, de acordo com a opinião dos meios de comunicação estadunidenses.
Em Genebra, no ano passado, a Rússia e os Estados Unidos concordadam em uma fórmula da transição que teria um governo de coalizão de rebeldes e atuais ministros, sem especificar o papel que Bashar al-Assad cumpriria no plano.
O diário The New York Times informou há uma semana que o presidente Barack Obama poderia mudar a política do país em relação à Síria, ao mesmo tempo que o Pentágono, a CIA e os neocons querem aprofndar a militarização do conflito, segundo comentou nesta quarta o diário britânico The Guardian.
"Mais armas para os rebeldes não vão mudar a estagnada situação militar", comenta o diário, ao assinalar que o Exército Árabe Sírio "não consegue" vencer a guerra, tampouco os "rebeldes".
A adição de mais armas somente aumentará a quantidade de mortos e dificultará a ajuda para milhões de pessoas vítimas de um conflito insuflado pelo Ocidente e, no último caso, essas armas podem acabar nas mãos de jihadistas e salafistas, autores dos maiores ataques e atos terroristas na Síria.
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