Foram 416 casos, com 455 vítimas. Em uma mesma ocorrência pode haver
mais de uma morte. No mesmo período de 2012, foram 356 casos e 386
mortos.
Em janeiro do ano passado, o secretário da Segurança Pública de Alckmin era Antonio Ferreira Pinto, que caiu em outubro de 2012 em meio ao aumento de assassinatos. Procurado para comentar a alta da violência, o novo secretário, Fernando Grella Vieira, não retornou.
A secretaria divulgou no site análise diferente dos homicídios. Em vez de comparar com o mesmo período de 2012, como prevê seu Manual de Interpretação da Estatística de Criminalidade, a pasta comparou janeiro com dezembro. Nessa perspectiva, não houve aumento de ocorrências, mas uma queda de 21%.
O manual diz que "índices criminais estão sujeitos às variações climáticas, sazonais e irregulares" e cita o verão (mais gente na rua, por mais tempo) e as férias escolares.
Grella assumiu a secretaria depois de a escalada da violência levar 2012 a ser o primeiro em cinco anos em que a taxa de homicídios superou os 11 casos por 100 mil habitantes. A meta do governo é índice inferior a 10.
No ano passado, mais de cem policiais militares foram mortos como uma possível reação do crime organizado. Nos 12 meses do ano passado, havia em média 14,2 mortes ao dia. No mês passado, a média foi de 13,4. A Grande São Paulo foi a região que teve o maior aumento de casos de homicídios em janeiro (24,2%). Na capital, o índice foi muito parecido com o do Estado (16,6%).
Dos 20 crimes analisados pela secretaria, seis não subiram em janeiro - entre eles, homicídio culposo (-68%) e roubo de carga (-1,5%). As maiores altas foram latrocínio (61%) e estupro (20%).
Para a diretora do Instituto Sou da Paz, Luciana Guimarães, o aumento da criminalidade é reflexo do enfraquecimento da Polícia Civil, que não tem conseguido esclarecer tantas ocorrências.
"Em Nova York todos os crimes são investigados. Aqui, o governo só divulga a quantidade de investigações abertas, mas não quantas foram concluídas. Se um crime não é investigado, cria-se uma sensação de impunidade que favorece a prática de outros crimes", afirmou.
Em janeiro do ano passado, o secretário da Segurança Pública de Alckmin era Antonio Ferreira Pinto, que caiu em outubro de 2012 em meio ao aumento de assassinatos. Procurado para comentar a alta da violência, o novo secretário, Fernando Grella Vieira, não retornou.
A secretaria divulgou no site análise diferente dos homicídios. Em vez de comparar com o mesmo período de 2012, como prevê seu Manual de Interpretação da Estatística de Criminalidade, a pasta comparou janeiro com dezembro. Nessa perspectiva, não houve aumento de ocorrências, mas uma queda de 21%.
O manual diz que "índices criminais estão sujeitos às variações climáticas, sazonais e irregulares" e cita o verão (mais gente na rua, por mais tempo) e as férias escolares.
Grella assumiu a secretaria depois de a escalada da violência levar 2012 a ser o primeiro em cinco anos em que a taxa de homicídios superou os 11 casos por 100 mil habitantes. A meta do governo é índice inferior a 10.
No ano passado, mais de cem policiais militares foram mortos como uma possível reação do crime organizado. Nos 12 meses do ano passado, havia em média 14,2 mortes ao dia. No mês passado, a média foi de 13,4. A Grande São Paulo foi a região que teve o maior aumento de casos de homicídios em janeiro (24,2%). Na capital, o índice foi muito parecido com o do Estado (16,6%).
Dos 20 crimes analisados pela secretaria, seis não subiram em janeiro - entre eles, homicídio culposo (-68%) e roubo de carga (-1,5%). As maiores altas foram latrocínio (61%) e estupro (20%).
Para a diretora do Instituto Sou da Paz, Luciana Guimarães, o aumento da criminalidade é reflexo do enfraquecimento da Polícia Civil, que não tem conseguido esclarecer tantas ocorrências.
"Em Nova York todos os crimes são investigados. Aqui, o governo só divulga a quantidade de investigações abertas, mas não quantas foram concluídas. Se um crime não é investigado, cria-se uma sensação de impunidade que favorece a prática de outros crimes", afirmou.
Por Portal Vermelho, com informações da Folha de S. Paulo
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