A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir)
prepara uma campanha contra a discriminação nos estádios de futebol
brasileiros. O anúncio foi feito pela ministra Luiza Bairros, que
lembrou que o Brasil será sede dos principais eventos esportivos nos
próximos anos: a Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo de 2014
e as Olimpíadas de 2016.
De acordo com Luiza Bairros, a ideia é fazer uma campanha socioeducativa no país contra o racismo, mas ela não descarta, no futuro, o Brasil começar a pensar em punições aos infratores a exemplo do que já vêm fazendo alguns países da Europa.
O anúncio da campanha aconteceu um dia após a polêmica envolvendo o jogador Neymar. Na quarta-feira (30), durante jogo do Campeonato Paulista entre Santos e Ituano, o atacante Neymar reclamou com o árbitro que o técnico do Ituano, Roberto Fonseca, o teria chamado de "macaco". O treinador negou, e depois o jogador do Santos disse que pode ter entendido errado.
“Em todos os casos de racismo contra jogadores negros o uso da palavra ‘macaco’ tem sido mais do que recorrente numa tentativa de desumanização do atleta negro”, afirmou ela à Reuters.
A campanha, que está em fase de idealização, mas que poderia começar antes da Copa das Confederações, em junho, será feita em conjunto com o Ministério do Esporte, liderado pelo ministro Aldo Rebelo.
“Temos alertado para a necessidade de efetivamente se fazer um campanha no Brasil em preparação para a Copa contra o racismo no futebol. Já passou da hora de fazer isso e não podemos deixar que essas manifestações sejam potencializadas”, declarou a ministra.
De acordo com Luiza Bairros, a ideia é fazer uma campanha socioeducativa no país contra o racismo, mas ela não descarta, no futuro, o Brasil começar a pensar em punições aos infratores a exemplo do que já vêm fazendo alguns países da Europa.
O anúncio da campanha aconteceu um dia após a polêmica envolvendo o jogador Neymar. Na quarta-feira (30), durante jogo do Campeonato Paulista entre Santos e Ituano, o atacante Neymar reclamou com o árbitro que o técnico do Ituano, Roberto Fonseca, o teria chamado de "macaco". O treinador negou, e depois o jogador do Santos disse que pode ter entendido errado.
“Em todos os casos de racismo contra jogadores negros o uso da palavra ‘macaco’ tem sido mais do que recorrente numa tentativa de desumanização do atleta negro”, afirmou ela à Reuters.
A campanha, que está em fase de idealização, mas que poderia começar antes da Copa das Confederações, em junho, será feita em conjunto com o Ministério do Esporte, liderado pelo ministro Aldo Rebelo.
“Temos alertado para a necessidade de efetivamente se fazer um campanha no Brasil em preparação para a Copa contra o racismo no futebol. Já passou da hora de fazer isso e não podemos deixar que essas manifestações sejam potencializadas”, declarou a ministra.
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