O anúncio da Ford, feito durante o Salão do Automóvel, nos Estados
Unidos, de que uma nova linha do Fiesta será produzido na unidade de São
Bernardo do Campo, no ABC paulista, foi visto pelo Sindicato dos
Metalúrgicos do ABC como o sinal de um ano que será mais positivo que o
anterior. Até o fim de 2013, a entidade projeta 5 mil contratações,
entre montadoras e autopeças, chegando a 108 mil trabalhadores apenas em
sua base.
No caso da Ford, a decisão de passar a produzir o Fiesta no Brasil, e não mais no México, é resultado de negociações realizadas nos últimos dois anos entre dirigentes da empresa e líderes sindicais. Frente ao esfriamento do mercado mundial, a montadora projetava cortar vagas, e chegou a abrir um programa de demissão voluntária que teve a adesão de quase mil trabalhadores.
Hoje, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, há 4 mil funcionários na unidade da Ford em São Bernardo, e o acordo prevê a realização de 600 contratações até 2015. “Na curva que a empresa nos apresentou, até por conta de que não se tem uma curva fechada de produção, estão prevendo a retomada de contratações a partir do segundo semestre de 2014”, afirma o presidente do sindicato, Rafael Marques.
Segundo reportagem publicada hoje (16) pelo jornal Valor Econômico, a Ford projeta um investimento de R$ 800 milhões na fábrica de São Bernardo, que atualmente produz os automóveis Ka e Courier, além de manter uma linha de caminhões. O texto indica ainda que as 21 mil unidades do Fiesta produzidas no ano passado motivaram o investimento.
Em 2012, apesar da leitura de que se tratou de um ano ruim, a indústria automobilística teve um saldo de 5.310 trabalhadores no Brasil, chegando a um total de 149.944. A produção teve a primeira queda em dez anos, 1,9% ante 2011, mas as vendas bateram recorde, com 3,8 milhões de unidades, entre nacionais e importados.
“Essas ações que vão desonerar energia elétrica, que vão garantir a desoneração da PLR, tudo isso vai deixar um valor significativo no bolso dos trabalhadores”, afirma Rafael Marques, projetando um ano mais positivo para o setor. O governo federal estima que a queda na tarifa da energia elétrica em até 20% ocorra já neste primeiro bimestre, e até o meio do ano algumas categorias já se valerão da isenção de Imposto de Renda sobre a participação nos lucros ou resultados (PLR), medida anunciada por Dilma Rousseff em dezembro.
Embora a negociação no caso da Ford tenha se dado antes do anúncio do novo programa de estímulos à indústria automobilística, o presidente do sindicato considera que as mudanças serão importantes para que se possa garantir o cumprimento do acordo e abrir caminho para novas negociações que levem a aumento de renda e de salário.
Em outubro o governo federal anunciou o Inovar Auto, um pacote que prevê desoneração tributária para as montadoras que investirem em eficiência energética e que ampliarem o uso de peças produzidas no Brasil. Segundo a reportagem do Valor, parte do novo Fiesta será feita no país, levando a um investimento de R$ 500 milhões em Taubaté, no interior paulista, onde fica a unidade de motores.
No caso da Ford, a decisão de passar a produzir o Fiesta no Brasil, e não mais no México, é resultado de negociações realizadas nos últimos dois anos entre dirigentes da empresa e líderes sindicais. Frente ao esfriamento do mercado mundial, a montadora projetava cortar vagas, e chegou a abrir um programa de demissão voluntária que teve a adesão de quase mil trabalhadores.
Hoje, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, há 4 mil funcionários na unidade da Ford em São Bernardo, e o acordo prevê a realização de 600 contratações até 2015. “Na curva que a empresa nos apresentou, até por conta de que não se tem uma curva fechada de produção, estão prevendo a retomada de contratações a partir do segundo semestre de 2014”, afirma o presidente do sindicato, Rafael Marques.
Segundo reportagem publicada hoje (16) pelo jornal Valor Econômico, a Ford projeta um investimento de R$ 800 milhões na fábrica de São Bernardo, que atualmente produz os automóveis Ka e Courier, além de manter uma linha de caminhões. O texto indica ainda que as 21 mil unidades do Fiesta produzidas no ano passado motivaram o investimento.
Em 2012, apesar da leitura de que se tratou de um ano ruim, a indústria automobilística teve um saldo de 5.310 trabalhadores no Brasil, chegando a um total de 149.944. A produção teve a primeira queda em dez anos, 1,9% ante 2011, mas as vendas bateram recorde, com 3,8 milhões de unidades, entre nacionais e importados.
“Essas ações que vão desonerar energia elétrica, que vão garantir a desoneração da PLR, tudo isso vai deixar um valor significativo no bolso dos trabalhadores”, afirma Rafael Marques, projetando um ano mais positivo para o setor. O governo federal estima que a queda na tarifa da energia elétrica em até 20% ocorra já neste primeiro bimestre, e até o meio do ano algumas categorias já se valerão da isenção de Imposto de Renda sobre a participação nos lucros ou resultados (PLR), medida anunciada por Dilma Rousseff em dezembro.
Embora a negociação no caso da Ford tenha se dado antes do anúncio do novo programa de estímulos à indústria automobilística, o presidente do sindicato considera que as mudanças serão importantes para que se possa garantir o cumprimento do acordo e abrir caminho para novas negociações que levem a aumento de renda e de salário.
Em outubro o governo federal anunciou o Inovar Auto, um pacote que prevê desoneração tributária para as montadoras que investirem em eficiência energética e que ampliarem o uso de peças produzidas no Brasil. Segundo a reportagem do Valor, parte do novo Fiesta será feita no país, levando a um investimento de R$ 500 milhões em Taubaté, no interior paulista, onde fica a unidade de motores.
Por RedeBrasil Atual
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