Uma das paulistanas mais roqueiras e ilustres, Rita Lee politizou o seu
show de encerramento das comemorações dos 459 aniversário de São Paulo,
na noite de sexta (25). Mesmo fazendo declarações de amor à cidade, a
cantora criticou a capital que, segundo ela, está "suja e abandonada".
"Eu acho que São Paulo é a ovelha negra do Brasil. Quando eu era pequena, vinha muito para esses lados (Centro). Hoje a cidade está abandonada, suja, violenta. Entra governo, sai governo", disse antes de cantar um de seus maiores sucessos, "Ovelha Negra", com o coro do público.
"Já fiz tanto por São Paulo. Já ameacei até me mudar. Mas São Paulo não para. É isso que é do c******, não paramos. Na boa, se não fosse São Paulo, o Brasil seria menos. Daqui não saio, daqui ninguém me tira", completou.
De terno preto e uma roupa branca que lembrava os babados da época vitoriana, Rita aproveitou e fez um pedido ao novo prefeito Fernando Haddad: "Ei, Haddad, cuide bem da nossa cidade!".
"Aliás, é um prefeito jovem, bonito, gostosinho até. Eu posso falar isso porque eu tenho 67 anos. Ele faz aniversário também, então, parabéns aos dois", disse antes de tocar e desejar "Saúde" à cidade.
Comemoração
Com pouco mais de 1 hora de atraso, Rita deixou de lado a aposentadoria, anunciada há 1 ano, e subiu ao palco com a bandeira da cidade. Na mesma hora, uma chuva fina, tipicamente paulistana, caía. Nada que desanimasse as 35 mil pessoas (segundo a Polícia Militar) que estavam no Vale do Anhangabaú para assistir aos shows de Zélia Duncan, Criolo, Emicida, Edgard Scandurra e Arnaldo Antunes.
Revisitando os quase 50 anos de carreira – ela foi de Mutantes, com "Ando Meio Desligado", até "Reza", sucesso da novela "Avenida Brasil" –, Rita uivou em "Doce Vampiro", passou o pedestal por entre as pernas antes de cantar "Lança Perfume" e brincou com a fama que adquiriu após ser detida por ter xingado policias e incentivar o uso da maconha durante show em Aracaju (SE), no começo do ano passado. "Até agora eu não fiz nada, estou comportadinha. Até porque não me pagam cachê. Por favor, deem o testemunho para a Polícia, estou uma santa", ironizou.
Embora continue se sentindo a vontade no palco – no bis, ela apareceu com um boneco de cobra naja na cabeça para cantar "Erva Venenosa" –, Rita não fez menção nenhuma à aposentadoria.
"Eu acho que São Paulo é a ovelha negra do Brasil. Quando eu era pequena, vinha muito para esses lados (Centro). Hoje a cidade está abandonada, suja, violenta. Entra governo, sai governo", disse antes de cantar um de seus maiores sucessos, "Ovelha Negra", com o coro do público.
"Já fiz tanto por São Paulo. Já ameacei até me mudar. Mas São Paulo não para. É isso que é do c******, não paramos. Na boa, se não fosse São Paulo, o Brasil seria menos. Daqui não saio, daqui ninguém me tira", completou.
De terno preto e uma roupa branca que lembrava os babados da época vitoriana, Rita aproveitou e fez um pedido ao novo prefeito Fernando Haddad: "Ei, Haddad, cuide bem da nossa cidade!".
"Aliás, é um prefeito jovem, bonito, gostosinho até. Eu posso falar isso porque eu tenho 67 anos. Ele faz aniversário também, então, parabéns aos dois", disse antes de tocar e desejar "Saúde" à cidade.
Comemoração
Com pouco mais de 1 hora de atraso, Rita deixou de lado a aposentadoria, anunciada há 1 ano, e subiu ao palco com a bandeira da cidade. Na mesma hora, uma chuva fina, tipicamente paulistana, caía. Nada que desanimasse as 35 mil pessoas (segundo a Polícia Militar) que estavam no Vale do Anhangabaú para assistir aos shows de Zélia Duncan, Criolo, Emicida, Edgard Scandurra e Arnaldo Antunes.
Revisitando os quase 50 anos de carreira – ela foi de Mutantes, com "Ando Meio Desligado", até "Reza", sucesso da novela "Avenida Brasil" –, Rita uivou em "Doce Vampiro", passou o pedestal por entre as pernas antes de cantar "Lança Perfume" e brincou com a fama que adquiriu após ser detida por ter xingado policias e incentivar o uso da maconha durante show em Aracaju (SE), no começo do ano passado. "Até agora eu não fiz nada, estou comportadinha. Até porque não me pagam cachê. Por favor, deem o testemunho para a Polícia, estou uma santa", ironizou.
Embora continue se sentindo a vontade no palco – no bis, ela apareceu com um boneco de cobra naja na cabeça para cantar "Erva Venenosa" –, Rita não fez menção nenhuma à aposentadoria.
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