São Paulo – O país criou 1,3 milhão
de empregos com carteira assinada em 2012 (exatos 1.301.842), segundo os dados do Cadastro Geral
de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na tarde de hoje (25) pelo
Ministério do Trabalho e Emprego. O crescimento foi de 3,43% sobre o estoque. O número é inferior ao dos dois anos
anteriores – justamente os dois melhores na série histórica –, mas supera o registrado em 2009, quando o mercado de trabalho
sofreu os impactos da crise.
Somados dez anos de governos Lula/Dilma, o total
de vagas supera 14,5 milhões. Nos oito anos do governo FHC, foram abertos pouco
menos de 800 mil postos de trabalho formais, sempre com base nas informações do Caged.
O resultado final de 2012 veio após a eliminação de quase 497 mil
vagas em dezembro, mês em que os números são sempre negativos,
principalmente por causa do encerramento de contratos temporários e da
menor atividade. Foram criados 1,2 mihão de empregos e fechados 1,7
milhão.
No acumulado do ano, foram 21,6 milhões de contratações e 20,3
milhões de demissões no mercado formal. Praticamente metade dos empregos
criados foi do setor de serviços, com saldo de 666.160, crescimento de
4,32%. O comércio abriu 372.368, expansão de 4,38%, e a construção civil
criou 149.290, com alta de 5,17%. Com atividade menos intensa, a
indústria de transformação teve saldo de 86.406 empregos com carteira,
aumento de 1,06%. Agropecuária e administração pública ficaram
praticamente estáveis, com saldos de 4.976 (0,32%) e 1.491 (0,19%),
respectivamente.
O melhor momento do Caged foi registrado em 2010, com mais de
2.555.421 vagas, crescimento de 7,74%. Em 2011, segundo melhor ano da
série histórica, foram abertos 1.966.449 postos de trabalho, alta de
5,47%.
No período Lula, de 2003 a 2010, o saldo acumulado é de 11.271.503
empregos formais. Nos oito anos de FHC, o saldo somou 796.967. E nos
dois primeiros anos de gestão Dilma, foram abertas 3,2 milhões de vagas.
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