Brasília - O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica
(Aneel), Nelson Hübner, disse ontem (22) que o Brasil já tem segurança
energética para sediar uma Copa do Mundo agora e que as obras, que estão
sendo feitas no setor, são para atender exigências da Fifa (Federação
Internacional de Futebol). “O que estamos fazendo é um conjunto de obras
adicionais para dar muito mais segurança, por exigência da Fifa. É a
redundância da redundância", disse.
Segundo ele, as obras que apresentam algum tipo de atraso são na
área de distribuição e podem ser executadas em um curto espaço de tempo,
entre três e seis meses. De acordo com Hübner, o governo está
monitorando a situação das obras, por meio de um grupo de trabalho
coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, e as empresas estão sendo
cobradas para execução no ritmo certo. “As obras hoje estão todas em
andamento e com certeza estarão executadas nos prazos necessários para a
cobertura adequada da Copa do Mundo”.
A Aneel divulgou uma nota esclarecendo que os atrasos nas
obras de distribuição não oferecem risco ao abastecimento de energia
para o evento esportivo. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo
diz que relatório da Aneel, concluído em dezembro do ano passado,
aponta atrasos em obras de distribuição. Na nota, a agência informou que
o relatório do órgão sobre o andamento das obras conclui “ainda ser
possível que as concessionárias de distribuição compensem os atrasos com
a urgente aceleração do ritmo de implantação das redes e subestações de
distribuição”.
O Ministério de Minas e Energia também divulgou nota afirmando “com
absoluta segurança” que não há risco de desabastecimento durante a Copa
do Mundo de 2014. Segundo o órgão, o grupo de trabalho tem acompanhado e
monitorado todas as obras definidas como importantes para a garantia do
suprimento de energia elétrica nos eventos esportivos.
No ano passado, o grupo fez 15 reuniões nas cidades-sedes e seis
reuniões em Brasília para verificar e buscar soluções para os problemas
identificados pelas distribuidoras.
Por Agência Brasil
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