quarta-feira, 13 de março de 2013
Receita da Vovó: Arroz a Grega
INGREDIENTES
- 3 xícaras de arroz
- 6 xícaras de água
- 1 caixa de passas
- Queijo parmesão ralado
- 5 colheres de ervilha
- Manteiga
- Óleo
- Pimentão, cebola, salsa, cebolinha verde e cenoura
- Sal
Modo de Preparo
- Leve uma panela ao fogo com água, sal e um pouco de óleo
- Quando a água ferver, coloque o arroz lavado e escorrido
- Mexa o suficiente, diminua o fogo e deixe a água secar
- Aí, então, retire o arroz do fogo, tampe bem e deixe por mais algum tempo até ficar completamente pronto
- À parte, leve uma caçarola ao fogo com a manteiga e aí frite as passas e as ervilhas
- Jogue, em seguida, em uma travessa grande
- Junte a cebolinha verde, a cenoura, o pimentão, a cebola - cortados em pequenos pedaços - a salsa e o parmesão
- Junte, por fim, o arroz cozido, misturando tudo cuidadosamente
"Nunca tive medo de ser ridícula", diz atriz do humorístico Porta dos Fundos
Com
apenas 23 anos, Clarice Falcão é considerada uma multiartista. Além de
escrever, cantar e compor, ela pode ser vista atuando nos vídeos da produtora
Porta dos Fundos. No mais recente, “Essa é Pra Você”, ela aparece cantando para
o namorado --na ficção e na vida real--, o ator Gregório Duvivier. Na letra,
ela revela que ele cheira mal e confessa traí-lo com o porteiro do prédio. Tudo
não passa de brincadeira, é claro. "As pessoas quando nos veem na rua não
ficam emocionadas, elas apontam e dão risada", contou Clarice que já tem
percebido a repercussão do público. O sucesso, segundo ela, vem do fato de não
ter medo de se expor ao ridículo. “Nunca tive medo de ser ridícula. Acho até
atraente quem não tem esse medo. As mulheres ainda são vistas como objetos por
grande parte da mídia. Elas querem ser reconhecidas pela beleza, pelo corpo e,
por causa, disso algumas esquecem de ser engraçadas”, opinou Clarice, que nos
vídeos já viveu uma cliente que precisa lidar com a ira de um cozinheiro, uma
recepcionista e uma mulher que aceita as traições do marido.
Filha do
casal de artista Adriana Falcão e João Falcão, ela contou que sempre esteve
rodeada por "cultura". Em 2007 estrelou o curta-metragem “Laços”
escrito pela mãe. O filme ganhou repercussão mundial e chegou a ser exibido no
Festival de Sundance, nos Estados Unidos. “Eles [Adriana e João] são os
melhores no que fazem, tenho a sorte de poder pedir dicas e conselhos a eles”,
ressaltou Clarice, que já sentiu pressão por ser filha de quem é. “Acho que
esse tipo de pressão sempre vai acontecer, mas as vantagens de ser filha deles
são maiores. Sei que algumas pessoas comentam de forma negativa, mas também sei
que tenho meu talento”. O aprendizado com os pais é tão grande que Clarice não
se importou de ser jubilada da faculdade de cinema. Ela repetiu três vezes a
mesma matéria por causa do número de faltas. “Não penso em voltar para a
universidade agora, acho que cinema se aprende fazendo. Meus pais mesmo são
formados em arquitetura”, contou. Um casal normal Sobre o namoro de três anos
com Duvivier, ela classificou o casal como “um casal normal” e afirmou que,
apesar do bom humor, também acontecem brigas e discussão de relacionamento,
"mas tudo termina em risada". "Acho que a gente só briga quando
ficamos muito tempo sem criar alguma coisa, mas somos um casal normal. Gostamos
de preservar nossa intimidade". Indagada sobre a exposição na internet e
na TV --ela e Gregório se apresentam sempre com seus próprios nomes-- Clarice
disse que não há uma forma de não se expor.
Renato
Damião Do UOL, no Rio
Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2013/03/13/nunca-tive-medo-de-ser-ridicula-diz-atriz-do-humoristico-porta-do-fundos.jhtm
Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/2013/03/13/nunca-tive-medo-de-ser-ridicula-diz-atriz-do-humoristico-porta-do-fundos.jhtm
Venezuela vai investigar denúncias de que Chávez teria sido assassinado
Brasília – Funcionários do governo venezuelano informaram que será
aberto um inquérito para investigar suspeitas de que o presidente Hugo
Chávez teria sido assassinado. O ministro do Petróleo venezuelano,
Rafael Ramírez, disse que os Estados Unidos e Israel poderiam estar por
trás do suposto atentado.
Após descobrir que estava com câncer, em 2011, o próprio Chávez havia
sugerido que "forças imperialistas" poderiam estar tentando matá-lo.
A Assembleia Nacional informou hoje que ainda vai continuar
discutindo a emenda à Constituição que permitirá que o corpo do
presidente fique no Panteão Nacional. Atualmente, para que o corpo de
uma personalidade seja enterrado no panteão, é necessário que tenham
decorrido pelo menos 25 anos de sua morte.
Chávez morreu no último dia 5, aos 58 anos, em Caracas, vítima de câncer na região pélvica.
Em cerca de um ano e meio de tratamento, o presidente venezuelano
passou por quatro cirurgias em Cuba. A última delas foi em dezembro do
ano passado.
Reeleito para o quarto mandato em outubro do ano passado, Chávez não
pôde tomar posse na data prevista, 10 de janeiro, porque estava em
tratamento em Havana.
Por Da BBC Brasil e da Telesur
Redução da jornada de trabalho: Dilma diz que vai ampliar debate
A presidenta Dilma Rousseff se comprometeu, em reunião com
sindicalistas, a estudar o atendimento a várias reivindicações dos
trabalhadores, inclusive a redução da jornada de trabalho sem diminuição
de salário e o fim do fator previdenciário. A reunião aconteceu dia 6,
no Palácio do Planalto, quando recebeu representantes da 7ª Marcha das
Centrais Sindicais e dos Movimentos Sociais – CTB, CUT, Força Sindical,
Nova Central e UGT.
Também o presidente do Senado, Renan Calheiros, recebeu os sindicalistas, acompanhados do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) e outros parlamentares. As reivindicações foram levadas também ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
Um grupo de trabalho será formado para viabilizar a aprovação das mudanças desejadas pelos trabalhadores. A proposta de redução da jornada de trabalho, sem redução dos salários (Proposta de Emenda à Constituição – PEC – 231/95), foi apresentada por Inácio Arruda quando era deputado federal, em 1995, foi aprovada por unanimidade na Comissão Especial da Câmara, mas ainda aguarda votação em plenário.
Inácio lembrou aos sindicalistas que “nas conversas com a presidente da República, temos insistido na necessidade de avançar mais no projeto nacional de desenvolvimento, com valorização do trabalho. Medidas já adotadas como a recuperação real do salário mínimo, a geração de emprego, o registro em carteira, a inclusão social e previdenciária são ações que contribuem para a redução da desigualdade de renda nas cidades.
Mas continua o desafio de adotar as 40 horas semanais de trabalho, para gerar mais empregos e dar condições ao trabalhador de melhorar sua formação profissional, elevar sua cultura e ter mais tempo para a família”.
“A discussão do tema, envolvendo o governo federal, e a pressão dos trabalhadores sobre os parlamentares podem resultar, finalmente, na aprovação de mais essa conquista do movimento sindical brasileiro”, considera Wagner Gomes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, CTB.
Com a aprovação da PEC-231/95 na Câmara e no Senado, o presidente do Congresso convocará uma sessão e promulgará a emenda constitucional, que não precisa passar por sanção presidencial.
Também o presidente do Senado, Renan Calheiros, recebeu os sindicalistas, acompanhados do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) e outros parlamentares. As reivindicações foram levadas também ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
Um grupo de trabalho será formado para viabilizar a aprovação das mudanças desejadas pelos trabalhadores. A proposta de redução da jornada de trabalho, sem redução dos salários (Proposta de Emenda à Constituição – PEC – 231/95), foi apresentada por Inácio Arruda quando era deputado federal, em 1995, foi aprovada por unanimidade na Comissão Especial da Câmara, mas ainda aguarda votação em plenário.
Inácio lembrou aos sindicalistas que “nas conversas com a presidente da República, temos insistido na necessidade de avançar mais no projeto nacional de desenvolvimento, com valorização do trabalho. Medidas já adotadas como a recuperação real do salário mínimo, a geração de emprego, o registro em carteira, a inclusão social e previdenciária são ações que contribuem para a redução da desigualdade de renda nas cidades.
Mas continua o desafio de adotar as 40 horas semanais de trabalho, para gerar mais empregos e dar condições ao trabalhador de melhorar sua formação profissional, elevar sua cultura e ter mais tempo para a família”.
“A discussão do tema, envolvendo o governo federal, e a pressão dos trabalhadores sobre os parlamentares podem resultar, finalmente, na aprovação de mais essa conquista do movimento sindical brasileiro”, considera Wagner Gomes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, CTB.
Com a aprovação da PEC-231/95 na Câmara e no Senado, o presidente do Congresso convocará uma sessão e promulgará a emenda constitucional, que não precisa passar por sanção presidencial.
Por Blog Classista
Biblioteca Nacional distribui quase 1 milhão de livros para 1.625 bibliotecas de todo o país
A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) distribuiu 930.566 livros para
1.625 bibliotecas públicas de todo o país, cadastradas no Portal do
Livro da instituição, vinculada ao Ministério da Cultura. Com a entrega,
concluída em janeiro último, a FBN cumpriu a primeira etapa do Programa
de Ampliação de Acervos do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas
(SNBP), lançado em 2011 e no qual foram investidos R$ 8,4 milhões.
Os livros foram escolhidos pelas próprias bibliotecas, a partir de uma lista disponibilizada pelas editoras participantes do programa. Segundo a FBN, foram beneficiadas bibliotecas públicas, comunitárias, rurais e pontos de leitura de 1.150 municípios. Mais da metade – 56% - delas não recebiam livros há mais de dois anos.
A redução de custos foi o grande diferencial dessa distribuição, em relação às que foram feitas em anos anteriores pela FBN. A média de preço por exemplar, de R$ 44, caiu para R$ 9,05, com a exigência de que as editoras cadastrassem livros com um custo de até R$ 10. A economia foi 384%.
Outro fator que contribuiu para a diminuição dos custos e para o alcance de um número maior de bibliotecas foi o esquema de distribuição, que envolveu a participação de jornaleiros e pequenos livreiros, sobretudo no interior do país. De acordo com a FBN, foi a solução adotada para se fugir da forte concentração do mercado distribuidor de livros no eixo Rio-São Paulo.
“Além de uma grande economia de recursos e a inclusão de elos mais frágeis da cadeia produtiva, como os autores independentes e as micro e pequenas editoras, esse enraizamento da distribuição nas pequenas cidades foi fundamental para reduzir o preço do livro”, avaliou o coordenador-geral de Economia do Livro da FBN, Tuchaua Rodrigues.
Segundo ele, mesmo com esse processo, o projeto fooi executado em um prazo de prazo de 15 meses, apenas um pouco mais longo do que os 12 meses dos processos anteriores de compra, quando a própria instituição precisava arcar com os custos da logística.
De acordo com a Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da FBN, pesquisas apontam a ampliação dos acervos, com a oferta de uma variedade maior de livros, como a principal motivação para que os leitores frequentem mais as bibliotecas, justificando as ações de revitalização desses espaços de fomento à leitura.
“A biblioteca pública é um espaço de criação e formação de leitores o ano inteiro e o mais democrático da leitura independente”, destacou a diretora Antonieta Cunha. Outro dado importante é que um terço dos municípios beneficiados nessa distribuição está localizado nas regiões de maior vulnerabilidade social, os chamados territórios da Cidadania.
Segundo Antonieta Cunha, a Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas está preparando um novo edital, para atender às 489 bibliotecas não contempladas na primeira fase do programa. São unidades cujos pedidos não puderam ser atendidos pelas editoras, livrarias e distribuidoras. A expectativa é de que até meados deste ano tenham sido atendidas, nas duas fases, 2.114 bibliotecas de 1.564 municípios.
Desta vez, as editoras participantes do programa deverão cadastrar livros que podem ser produzidos a um custo de até R$ 10, com tiragem de 4 mil exemplares. O preço baixo não ficará restrito à aquisição pelo Programa de Ampliação de Acervos: as editoras terão que se comprometer a imprimir mais uma edição, com o mesmo número de exemplares, para venda nas livrarias, aos consumidores comuns.
Os livros foram escolhidos pelas próprias bibliotecas, a partir de uma lista disponibilizada pelas editoras participantes do programa. Segundo a FBN, foram beneficiadas bibliotecas públicas, comunitárias, rurais e pontos de leitura de 1.150 municípios. Mais da metade – 56% - delas não recebiam livros há mais de dois anos.
A redução de custos foi o grande diferencial dessa distribuição, em relação às que foram feitas em anos anteriores pela FBN. A média de preço por exemplar, de R$ 44, caiu para R$ 9,05, com a exigência de que as editoras cadastrassem livros com um custo de até R$ 10. A economia foi 384%.
Outro fator que contribuiu para a diminuição dos custos e para o alcance de um número maior de bibliotecas foi o esquema de distribuição, que envolveu a participação de jornaleiros e pequenos livreiros, sobretudo no interior do país. De acordo com a FBN, foi a solução adotada para se fugir da forte concentração do mercado distribuidor de livros no eixo Rio-São Paulo.
“Além de uma grande economia de recursos e a inclusão de elos mais frágeis da cadeia produtiva, como os autores independentes e as micro e pequenas editoras, esse enraizamento da distribuição nas pequenas cidades foi fundamental para reduzir o preço do livro”, avaliou o coordenador-geral de Economia do Livro da FBN, Tuchaua Rodrigues.
Segundo ele, mesmo com esse processo, o projeto fooi executado em um prazo de prazo de 15 meses, apenas um pouco mais longo do que os 12 meses dos processos anteriores de compra, quando a própria instituição precisava arcar com os custos da logística.
De acordo com a Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas da FBN, pesquisas apontam a ampliação dos acervos, com a oferta de uma variedade maior de livros, como a principal motivação para que os leitores frequentem mais as bibliotecas, justificando as ações de revitalização desses espaços de fomento à leitura.
“A biblioteca pública é um espaço de criação e formação de leitores o ano inteiro e o mais democrático da leitura independente”, destacou a diretora Antonieta Cunha. Outro dado importante é que um terço dos municípios beneficiados nessa distribuição está localizado nas regiões de maior vulnerabilidade social, os chamados territórios da Cidadania.
Segundo Antonieta Cunha, a Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas está preparando um novo edital, para atender às 489 bibliotecas não contempladas na primeira fase do programa. São unidades cujos pedidos não puderam ser atendidos pelas editoras, livrarias e distribuidoras. A expectativa é de que até meados deste ano tenham sido atendidas, nas duas fases, 2.114 bibliotecas de 1.564 municípios.
Desta vez, as editoras participantes do programa deverão cadastrar livros que podem ser produzidos a um custo de até R$ 10, com tiragem de 4 mil exemplares. O preço baixo não ficará restrito à aquisição pelo Programa de Ampliação de Acervos: as editoras terão que se comprometer a imprimir mais uma edição, com o mesmo número de exemplares, para venda nas livrarias, aos consumidores comuns.
Por Paulo Virgilio - Agência Brasil
Levantamento do Procon-SP mostra empresa líderes em reclamações
Um levantamento feito pelo Procon-SP indicou que as dez primeiras
empresas que mais tiveram reclamações no ano de 2012 foram o Itaú/
Unibanco, a Claro, o Bradesco, a Vivo, as
Americanas.com/Submarino/Shoptime, a BV, o Carrefour, o Grupo Oi, a
Eletropaulo e o Santander/Real. As dez que tiveram maior número de
reclamações não atendidas foram o BV, o Carrefour, a Eletropaulo, o
Bradesco, o Itau/Unibanco, o Grupo Oi, o Santander/Real, as
Americanas.com/Submarino/Shoptime, a Claro e a Vivo. Os dados foram
divulgados hoje (12) pelo órgão, na capital paulista.
Segundo o Procon-SP, em 2012 foram feitos 602.611 atendimentos, sendo 63% a distância. Foram 463.545 consultas e orientações, das quais 139.066 se tornaram queixas formais. As que foram solucionadas na fase preliminar foram 79% (109.369) e 21% foram para a Justiça. Segundo o Procon-SP, das ações abertas, 44% (13.145) foram atendidas e 56% (16.552) não foram atendidas. O Procon-SP tem 4.027 fornecedores cadastrados no seu banco de dados em 2012, enquanto em 2011 eram 3.639.
De acordo com o presidente do Procon-SP, Paulo Goês, houve redução no número de atendimentos em 2012 o que pode ser atribuído a um conjunto de medidas administrativas mais severas que evitaram o descumprimento do direito do consumidor por parte das empresas. O Procon-SP instituiu novas ferramentas que facilitaram o trabalho como um canal de reclamações eletrônico, um ranking online, plano de metas de redução das reclamações para as empresas e um selo para os sites de compras que devem ser evitados pelo consumidor. “Objetivo da divulgação não é denegrir a imagem das empresas, mas promover aperfeiçoamentos, avanços”, disse.
Entre os produtos que merecem destaque estão os serviços financeiros, que continuam sendo alvo de reclamações devido às tarifas abusivas. “As tarifas merecem olhar do órgão regulador, porque em algumas situações essas taxas são criadas não para a remuneração de um serviço e sim para ampliar a margem de lucro da instituição financeira”. De acordo com Goes, isso dificulta a escolha do consumidor que normalmente procura por juros mais baixos, sem conhecer tais taxas.
No caso dos serviços essenciais, Goes destacou a telefonia, que na avaliação do Procon-SP, oferece serviço caro e de baixa qualidade. “No ano passado vivemos um apagão das telecomunicações. Mas felizmente o regulador do setor tem dado sinais de que fiscalizará e regulará melhor o setor”. O presidente do Procon-SP ressaltou a facilidade que há para contratar os serviços, ao mesmo tempo em que obter atendimento pós-venda se torna um grande sacrifício.
Os cursos e universidades aparecem como o maior problema nos serviços privados, com as falsas promessas sendo a principal reclamação dos consumidores. Na saúde, lideram as queixas a dificuldade para marcar consultas e fazer exames. Na habitação, os consumidores denunciam o atraso da entrega dos imóveis comprados na planta e a cobrança abusiva de serviços não desejados e “empurrados” ao consumidor.
Por meio de nota o Itaú, empresa que teve maior número de reclamações em 2012, informou por meio de nota que o volume de reclamações fundamentadas contra o banco foi impactado pela tarifa de cadastro cobrada pelo financiamento de veículos, regulamentada pelo Banco Central. O Itaú disse que, mesmo com essas reclamações, teve redução de 20% em comparação com o ano passado. “O Itaú/Unibanco manteve sua postura de respeito ao consumidor que procurou nossos canais internos ou ao Procon e atendeu a todos os consumidores, prestando informações e resolvendo a maioria das reclamações”.
Segundo o Procon-SP, em 2012 foram feitos 602.611 atendimentos, sendo 63% a distância. Foram 463.545 consultas e orientações, das quais 139.066 se tornaram queixas formais. As que foram solucionadas na fase preliminar foram 79% (109.369) e 21% foram para a Justiça. Segundo o Procon-SP, das ações abertas, 44% (13.145) foram atendidas e 56% (16.552) não foram atendidas. O Procon-SP tem 4.027 fornecedores cadastrados no seu banco de dados em 2012, enquanto em 2011 eram 3.639.
De acordo com o presidente do Procon-SP, Paulo Goês, houve redução no número de atendimentos em 2012 o que pode ser atribuído a um conjunto de medidas administrativas mais severas que evitaram o descumprimento do direito do consumidor por parte das empresas. O Procon-SP instituiu novas ferramentas que facilitaram o trabalho como um canal de reclamações eletrônico, um ranking online, plano de metas de redução das reclamações para as empresas e um selo para os sites de compras que devem ser evitados pelo consumidor. “Objetivo da divulgação não é denegrir a imagem das empresas, mas promover aperfeiçoamentos, avanços”, disse.
Entre os produtos que merecem destaque estão os serviços financeiros, que continuam sendo alvo de reclamações devido às tarifas abusivas. “As tarifas merecem olhar do órgão regulador, porque em algumas situações essas taxas são criadas não para a remuneração de um serviço e sim para ampliar a margem de lucro da instituição financeira”. De acordo com Goes, isso dificulta a escolha do consumidor que normalmente procura por juros mais baixos, sem conhecer tais taxas.
No caso dos serviços essenciais, Goes destacou a telefonia, que na avaliação do Procon-SP, oferece serviço caro e de baixa qualidade. “No ano passado vivemos um apagão das telecomunicações. Mas felizmente o regulador do setor tem dado sinais de que fiscalizará e regulará melhor o setor”. O presidente do Procon-SP ressaltou a facilidade que há para contratar os serviços, ao mesmo tempo em que obter atendimento pós-venda se torna um grande sacrifício.
Os cursos e universidades aparecem como o maior problema nos serviços privados, com as falsas promessas sendo a principal reclamação dos consumidores. Na saúde, lideram as queixas a dificuldade para marcar consultas e fazer exames. Na habitação, os consumidores denunciam o atraso da entrega dos imóveis comprados na planta e a cobrança abusiva de serviços não desejados e “empurrados” ao consumidor.
Por meio de nota o Itaú, empresa que teve maior número de reclamações em 2012, informou por meio de nota que o volume de reclamações fundamentadas contra o banco foi impactado pela tarifa de cadastro cobrada pelo financiamento de veículos, regulamentada pelo Banco Central. O Itaú disse que, mesmo com essas reclamações, teve redução de 20% em comparação com o ano passado. “O Itaú/Unibanco manteve sua postura de respeito ao consumidor que procurou nossos canais internos ou ao Procon e atendeu a todos os consumidores, prestando informações e resolvendo a maioria das reclamações”.
Dilma afirma que PIB vai crescer para melhorar vida dos brasileiros
"Quero assegurar que o Brasil vai crescer, mas não vai crescer porque
achamos bonito falar que o PIB [Produto Interno Bruto] cresceu. Vai
crescer porque é essencial para a melhoria de vida de cada brasileiro,
sobretudo para assegurar que os jovens e as crianças desse país tenham
um futuro e um presente melhor que o nosso”, disse durante visita aos
dois primeiros trechos do Canal do Sertão Alagoano, considerado a maior
obra de infraestrutura hídrica do estado.
Segundo ela, no entanto, o governo e a população precisam querer mais e, nesse sentido, foram tomadas as medidas de diminuição das taxas de juros e redução de impostos.
“Por isso anunciei na sexta-feira (8) a redução de todos os impostos da cesta básica, porque diminui a inflação e melhora a renda de todo brasileiro. Desoneramos a parte mais custosa, que foi a carne, porque achamos que a cesta básica do brasileiro tem que ter carne. Achamos que essa cesta básica é crucial, porque quanto mais barata ela for, melhor para o Brasil”, disse a presidenta.
Obras do canal do Sertão Alagoano
Com 65 quilômetros já concluídos, a obra dos dois primeiros trechos do Canal do Sertão Alagoano já disponibiliza água para consumo humano, animal e atividade agrícola nos municípios alagoanos de Delmiro Gouveia, Pariconha e Água Branca. Quando concluída, vai beneficiar mais de 1 milhão de pessoas em 42 cidades. Segundo ela, obras como essa são o modo mais eficiente de enfrentar os efeitos da seca.
“A água sai do Velho Chico e chega nas torneiras das casas de cada um dos moradores dessa região. Ela sai de lá, sacia a sede do povo dessa região. Permite que a mãe dê banho no seu filho, permite que a comida seja feita com uma água de qualidade, que o agricultor crie a sua horta, o seu rebanho, a sua produção. (…) Obras como essa permitem enfrentar a seca. Nós não temos como impedir que a seca ocorra. Nós temos como impedir que ela nos atinja. Essa obra vai permitir que nós possamos enfrentar a seca de forma eficiente”, disse.
Parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e distante 304 quilômetros de Maceió, o Canal do Sertão Alagoano, quando entregue, terá 250 quilômetros de extensão, divididos em sete trechos. O empreendimento já recebeu cerca de R$ 1 bilhão em investimentos. A presidenta ainda afirmou que o governo vai formatar um projeto para apoiar os pequenos produtores depois do fim da estiagem, com reposição dos rebanhos perdidos e distribuição de sementes.
“Quando a seca passar, não basta chover. Porque temos que recuperar o rebanho. (…) Eu quero assegurar ao agricultor e ao pequeno proprietário que o governo federal vai recompor isso. Nós tínhamos iniciado um programa de sementes, e, através da Embrapa, selecionado as melhores e começado a distribuição. A seca nos pegou distribuindo e perdemos as sementes. Vamos voltar a distribuir. (…) O governo federal também vai procurar um programa de silagem, de construção de forragem para as criações. Vamos ser capazes de enfrentar a seca no Nordeste, garantindo as mesmas oportunidades que tem o Sul e o Sudeste”, afirmou Dilma.
Dilma disse que o país tem uma capacidade de resistência que o diferencia dos outros nos momentos. “Um país que tem um povo com a capacidade de resistir ao sertão, tendo água, oportunidades, universidades, escolas, rodovias, portos, é um país invencível”.
Segundo ela, no entanto, o governo e a população precisam querer mais e, nesse sentido, foram tomadas as medidas de diminuição das taxas de juros e redução de impostos.
“Por isso anunciei na sexta-feira (8) a redução de todos os impostos da cesta básica, porque diminui a inflação e melhora a renda de todo brasileiro. Desoneramos a parte mais custosa, que foi a carne, porque achamos que a cesta básica do brasileiro tem que ter carne. Achamos que essa cesta básica é crucial, porque quanto mais barata ela for, melhor para o Brasil”, disse a presidenta.
Obras do canal do Sertão Alagoano
Com 65 quilômetros já concluídos, a obra dos dois primeiros trechos do Canal do Sertão Alagoano já disponibiliza água para consumo humano, animal e atividade agrícola nos municípios alagoanos de Delmiro Gouveia, Pariconha e Água Branca. Quando concluída, vai beneficiar mais de 1 milhão de pessoas em 42 cidades. Segundo ela, obras como essa são o modo mais eficiente de enfrentar os efeitos da seca.
“A água sai do Velho Chico e chega nas torneiras das casas de cada um dos moradores dessa região. Ela sai de lá, sacia a sede do povo dessa região. Permite que a mãe dê banho no seu filho, permite que a comida seja feita com uma água de qualidade, que o agricultor crie a sua horta, o seu rebanho, a sua produção. (…) Obras como essa permitem enfrentar a seca. Nós não temos como impedir que a seca ocorra. Nós temos como impedir que ela nos atinja. Essa obra vai permitir que nós possamos enfrentar a seca de forma eficiente”, disse.
Parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e distante 304 quilômetros de Maceió, o Canal do Sertão Alagoano, quando entregue, terá 250 quilômetros de extensão, divididos em sete trechos. O empreendimento já recebeu cerca de R$ 1 bilhão em investimentos. A presidenta ainda afirmou que o governo vai formatar um projeto para apoiar os pequenos produtores depois do fim da estiagem, com reposição dos rebanhos perdidos e distribuição de sementes.
“Quando a seca passar, não basta chover. Porque temos que recuperar o rebanho. (…) Eu quero assegurar ao agricultor e ao pequeno proprietário que o governo federal vai recompor isso. Nós tínhamos iniciado um programa de sementes, e, através da Embrapa, selecionado as melhores e começado a distribuição. A seca nos pegou distribuindo e perdemos as sementes. Vamos voltar a distribuir. (…) O governo federal também vai procurar um programa de silagem, de construção de forragem para as criações. Vamos ser capazes de enfrentar a seca no Nordeste, garantindo as mesmas oportunidades que tem o Sul e o Sudeste”, afirmou Dilma.
Dilma disse que o país tem uma capacidade de resistência que o diferencia dos outros nos momentos. “Um país que tem um povo com a capacidade de resistir ao sertão, tendo água, oportunidades, universidades, escolas, rodovias, portos, é um país invencível”.
Por Portal Vermelho, informações do Blog do Planalto e da Agência Brasil
Seminário na Alesp trata os impactos da redução na taxa de energia elétrica
Na próxima quinta-feira (14), a Assembleia Legislativa do Estado de São
Paulo vai ser palco de um importante evento. O seminário Política
Energética para o Estado de São Paulo – Ênfase na redução de tarifas e
qualidade dos serviços de energia será voltado para prefeitos, gestores
municipais, lideranças do movimento popular e movimento sindical e
tratará de assuntos relevantes às cidades paulistas.
A principal pauta do seminário é a discussão sobre os impactos do boicote do governador Geraldo Alckmin à Medida Provisória 579 do Governo Federal – que determinou a antecipação da renovação das concessões do setor elétrico e a redução em média de 20% dos custos da conta de luz, a partir de janeiro deste ano.
Realizado pela Bancada do PT e integrantes da Plataforma Operária Camponesa pela Energia, o evento ainda abordará como as empresas de energia dos estados governados pelo PSDB que negaram adesão ao Plano Nacional de Redução da Tarifa de Energia. O plano trouxe benefícios ao conjunto da sociedade, pois a redução dos custos do setor produtivo significa mais investimentos, mais produção, maior competitividade, geração de emprego, consumo e aquecimento da economia.
Confira abaixo a programação do evento:
Programação
Abertura – 9h às 10h
Deputados da Bancada do PT
- Coordenação: Alencar Santana Braga, Líder da Bancada do PT
Mesa 1 – 10h às 11h
A Política Energética no Estado de São Paulo
- Jacy Afonso de Melo, CUT Nacional e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
- Franklin Moreira Gonçalves, presidente da Federação Nacional dos Urbanitários – FNU/CUT
- Gilberto Cervinsk, membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB)
- Coordenação: Deputado José Zico Prado – Presidente da Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa de São Paulo
Debate – 11h às 12h
Mesa 2 – 12h às 13h
O impacto da política energética na tarifa e qualidade dos serviços
- Antonio Mentor, Deputado Estadual do PT e vice presidente da Comissão de Transportes e Comunicações da Assembleia Legislativa de São Paulo
- Gentil Teixeira de Freitas, presidente da Federação dos Urbanitários do Estado de São Paulo
- Gilberto Cervinsk, membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB)
- Representante de Entidade de Defesa do Consumidor
- Coordenaçao: Deputado Luiz Claudio Marcolino, vice-presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento (CFOP) da Assembleia Legislativa de São Paulo
Debate – 13h às 14h
Serviço
O quê: Seminário Política Energética para o Estado de São Paulo – Ênfase na redução de tarifas e qualidade dos serviços de energia
Quando: 14 de março
Horário: 9 às 14 horas
Onde: Auditório Paulo Kobayashi
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
Av. Pedro Álvares Cabral, 201 – Ibirapuera
A principal pauta do seminário é a discussão sobre os impactos do boicote do governador Geraldo Alckmin à Medida Provisória 579 do Governo Federal – que determinou a antecipação da renovação das concessões do setor elétrico e a redução em média de 20% dos custos da conta de luz, a partir de janeiro deste ano.
Realizado pela Bancada do PT e integrantes da Plataforma Operária Camponesa pela Energia, o evento ainda abordará como as empresas de energia dos estados governados pelo PSDB que negaram adesão ao Plano Nacional de Redução da Tarifa de Energia. O plano trouxe benefícios ao conjunto da sociedade, pois a redução dos custos do setor produtivo significa mais investimentos, mais produção, maior competitividade, geração de emprego, consumo e aquecimento da economia.
Confira abaixo a programação do evento:
Programação
Abertura – 9h às 10h
Deputados da Bancada do PT
- Coordenação: Alencar Santana Braga, Líder da Bancada do PT
Mesa 1 – 10h às 11h
A Política Energética no Estado de São Paulo
- Jacy Afonso de Melo, CUT Nacional e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
- Franklin Moreira Gonçalves, presidente da Federação Nacional dos Urbanitários – FNU/CUT
- Gilberto Cervinsk, membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB)
- Coordenação: Deputado José Zico Prado – Presidente da Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa de São Paulo
Debate – 11h às 12h
Mesa 2 – 12h às 13h
O impacto da política energética na tarifa e qualidade dos serviços
- Antonio Mentor, Deputado Estadual do PT e vice presidente da Comissão de Transportes e Comunicações da Assembleia Legislativa de São Paulo
- Gentil Teixeira de Freitas, presidente da Federação dos Urbanitários do Estado de São Paulo
- Gilberto Cervinsk, membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB)
- Representante de Entidade de Defesa do Consumidor
- Coordenaçao: Deputado Luiz Claudio Marcolino, vice-presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento (CFOP) da Assembleia Legislativa de São Paulo
Debate – 13h às 14h
Serviço
O quê: Seminário Política Energética para o Estado de São Paulo – Ênfase na redução de tarifas e qualidade dos serviços de energia
Quando: 14 de março
Horário: 9 às 14 horas
Onde: Auditório Paulo Kobayashi
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo
Av. Pedro Álvares Cabral, 201 – Ibirapuera
Governo anuncia desoneração de impostos para setor de telecomunicações
As empresas do setor deverão investir, nos próximos três anos, em
projetos e em infraestrutura de telecomunicações cerca de R$ 18 bilhões,
segundo estimativa do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
O Diário Oficial da União de amanhã (13) vai publicar portaria com as normas a que as empresas terão que se submeter para se beneficiar de desonerações de PIS/Pasep, Cofins e IPI. A expectativa do secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, é de que em 2016 as empresas de telecomunicações já estejam preparadas para operar com a tecnologia 4G.
O ministro Paulo Bernardo disse em entrevista, depois de assinar portaria que autoriza as desonerações, que espera adesão maciça das empresas do setor para os projetos de expansão de telecomunicações. Ele avalia que elas retardaram seus investimentos na expectativa da decisão anunciada hoje, que foi postergada depois que o Tribunal de Contas da União publicou acórdão fazendo considerações sobre a perda de receita com as desonerações.
O ministro prevê que os empresários, agora, deverão antecipar seus investimentos além do que fazem normalmente, acelerando a construção de infraestrutura de telecomunicações por fibra ótica, redes de rádio, serviços de provimento de internet por satélite, e TV por assinatura - que vem associada à internet. Tudo isso deverá acirrar a concorrência, provocando melhora de preços para o consumidor.
A tecnologia de Terceira Geração (3G) cresceu 80% só no ano passado e a demanda foi acima do que a infraestrutura foi capaz de oferecer, num momento em que “o consumidor se torna cada vez mais exigente”, destacou Paulo Bernardo. Ele repetiu que há preocupação da presidenta Dilma Rousseff para que a expansão dos serviços seja acelerada. Da parte do governo, o ministro prometeu que tudo será feito com agilidade, podendo até serem usados, se necessário, recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para melhoras de infraestrutura em algumas localidades e assim facilitar o trabalho do setor privado.
As empresas têm até o dia 30 de junho para apresentar seus projetos de expansão, cuja análise e aprovação vão ter rito curto no ministério, que já tem gente preparada para isso, declarou Bernardo. Na parte de equipamentos, já há isenção de IPI, PIS/Pasep e Cofins sobre aquisição de equipamentos e estruturas de construção civil para passar as redes, mas não será possível desonerar softwares. O ministro prevê que as estruturas que devem ser construídas para longas distâncias podem ter demora maior, mas onde os trabalhos de cabeamento já estiverem em condições de serem feitos, o público poderá contar com os novos serviços em curto espaço de tempo.
O Diário Oficial da União de amanhã (13) vai publicar portaria com as normas a que as empresas terão que se submeter para se beneficiar de desonerações de PIS/Pasep, Cofins e IPI. A expectativa do secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, é de que em 2016 as empresas de telecomunicações já estejam preparadas para operar com a tecnologia 4G.
O ministro Paulo Bernardo disse em entrevista, depois de assinar portaria que autoriza as desonerações, que espera adesão maciça das empresas do setor para os projetos de expansão de telecomunicações. Ele avalia que elas retardaram seus investimentos na expectativa da decisão anunciada hoje, que foi postergada depois que o Tribunal de Contas da União publicou acórdão fazendo considerações sobre a perda de receita com as desonerações.
O ministro prevê que os empresários, agora, deverão antecipar seus investimentos além do que fazem normalmente, acelerando a construção de infraestrutura de telecomunicações por fibra ótica, redes de rádio, serviços de provimento de internet por satélite, e TV por assinatura - que vem associada à internet. Tudo isso deverá acirrar a concorrência, provocando melhora de preços para o consumidor.
A tecnologia de Terceira Geração (3G) cresceu 80% só no ano passado e a demanda foi acima do que a infraestrutura foi capaz de oferecer, num momento em que “o consumidor se torna cada vez mais exigente”, destacou Paulo Bernardo. Ele repetiu que há preocupação da presidenta Dilma Rousseff para que a expansão dos serviços seja acelerada. Da parte do governo, o ministro prometeu que tudo será feito com agilidade, podendo até serem usados, se necessário, recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para melhoras de infraestrutura em algumas localidades e assim facilitar o trabalho do setor privado.
As empresas têm até o dia 30 de junho para apresentar seus projetos de expansão, cuja análise e aprovação vão ter rito curto no ministério, que já tem gente preparada para isso, declarou Bernardo. Na parte de equipamentos, já há isenção de IPI, PIS/Pasep e Cofins sobre aquisição de equipamentos e estruturas de construção civil para passar as redes, mas não será possível desonerar softwares. O ministro prevê que as estruturas que devem ser construídas para longas distâncias podem ter demora maior, mas onde os trabalhos de cabeamento já estiverem em condições de serem feitos, o público poderá contar com os novos serviços em curto espaço de tempo.
terça-feira, 12 de março de 2013
Receita da Vovó: Lasanha de pão e molho branco
INGREDIENTES
- 1 pacote de pão de forma
- 500 g de presunto
- 500 g de queijo mussarela
- 100 g de parmesão ralado
- 500 ml de leite
- 2 colheres de amido de milho dissolvido em 1/2 copo d'agua
- 1 colher de margarina
- 1 cebola picadinha
- 1 caldo de bacon ou de sua preferência
- 1 caixinha de creme de leite
Modo de Preparo
Molho branco:
- Frite a cebola na margarina até ficar douradinha
- Coloque o leite e o caldo de bacon a deixe ferver
- Acrescente o amido de milho e mexa até engrossar
- Apague o fogo e misture o creme de leite
- Em um refratário retangular ou tabuleiro untado, coloque 6 fatias de pão
- Regue com uma concha de molho branco e espalhe bem sobre as fatias
- Coloque uma camada de presunto, outra de queijo e polvilhe queijo ralado
- Alterne novamente as camadas
- Termine com o presunto e a mussarela
- Jogue o creme branco que sobrou cobrindo todo o pão, com fartura
- Polvilhe o queijo parmesão e leve pra gratinar em fogo alto
- Obs Não é necessário retirar a casca, pois com o molho branco fica imperceptível
Escolas públicas podem aderir ao Mais Educação até 31 de março
As 34 mil escolas públicas pré-selecionadas para participar este ano do
Programa Mais Educação poderão aderir ao programa até 31 de março. O
programa garante aos estudantes do primeiro ao nono ano das escolas
públicas participar de atividades orientadas no turno oposto ao
matriculado, além de reforço escolar. A meta do Ministério da Educação é
que a ampliação da jornada diária escolar para sete horas seja uma
realidade em 45 mil escolas até o final de 2013.
As atividades ofertadas são voltadas para: meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica.
As instituições foram escolhidas por terem a maioria dos alunos atendida pelo Programa Bolsa-Família, do governo federal, bem como unidades com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) maior que 3,5 pontos e menor que 4,6 nos anos iniciais e entre 3,9 e 4,6 pontos nos anos finais do ensino fundamental. Também foram contempladas para adesão todas as escolas com menos de 3,5 pontos no Ideb.
As prefeituras das cidades que sediam as escolas foram informadas por meio de carta, no ano passado, sobre a possibilidade de adesão ao programa. A pactuação com o MEC relativa ao repasse de recursos depende da aprovação dos projetos das escolas pelos municípios.
A adesão deve ser feita diretamente pelo gestor da unidade na página do http://simec.mec.gov.br/). Pelo link: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16690&Itemid=1115" target="_blank">Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). No site é possível consultar a lista de escolas pré-selecionadas.
As atividades ofertadas são voltadas para: meio ambiente, esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica.
As instituições foram escolhidas por terem a maioria dos alunos atendida pelo Programa Bolsa-Família, do governo federal, bem como unidades com Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) maior que 3,5 pontos e menor que 4,6 nos anos iniciais e entre 3,9 e 4,6 pontos nos anos finais do ensino fundamental. Também foram contempladas para adesão todas as escolas com menos de 3,5 pontos no Ideb.
As prefeituras das cidades que sediam as escolas foram informadas por meio de carta, no ano passado, sobre a possibilidade de adesão ao programa. A pactuação com o MEC relativa ao repasse de recursos depende da aprovação dos projetos das escolas pelos municípios.
A adesão deve ser feita diretamente pelo gestor da unidade na página do http://simec.mec.gov.br/). Pelo link: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16690&Itemid=1115" target="_blank">Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação (Simec). No site é possível consultar a lista de escolas pré-selecionadas.
Produção de grãos cresce 10% e chega a 183 milhões de toneladas
Em relação ao último levantamento, houve uma redução de 0,8% por causa
de condições climáticas adversas no período da pesquisa, como o excesso
de chuva na região Centro-Oeste e a estiagem no Sul do país.
Soja, milho e arroz
A soja segue como o grande destaque, com um crescimento de 23,6% sobre as 66,38 milhões de toneladas da última safra e uma produção estimada em 82,06 milhões de toneladas. Também o milho 2ª safra tem bom desempenho, com aumento de 5,5% sobre as 39,11 milhões de toneladas do último ano, chegando a 41,28 milhões de toneladas.
Este número supera a produção do milho 1ª safra, estimada em 34,79 milhões de toneladas. O arroz é outro grão que obteve crescimento (3,9%), ao passar das 11,6 milhões de toneladas para 12 milhões.
A área total de plantio de grãos cresceu 4,1% em relação à safra passada (50,89 milhões de hectares) e chegou a 52,99 milhões hectares. As culturas de soja e milho obtiveram também os melhores desempenhos em área plantada. O aumento da soja foi de 10,4%, passando de 25 para 27,6 milhões de hectares. Já o milho 2ª safra ampliou a área em 8,6%, passando de 7,6 para 8,3 milhões de hectares.
Soja, milho e arroz
A soja segue como o grande destaque, com um crescimento de 23,6% sobre as 66,38 milhões de toneladas da última safra e uma produção estimada em 82,06 milhões de toneladas. Também o milho 2ª safra tem bom desempenho, com aumento de 5,5% sobre as 39,11 milhões de toneladas do último ano, chegando a 41,28 milhões de toneladas.
Este número supera a produção do milho 1ª safra, estimada em 34,79 milhões de toneladas. O arroz é outro grão que obteve crescimento (3,9%), ao passar das 11,6 milhões de toneladas para 12 milhões.
A área total de plantio de grãos cresceu 4,1% em relação à safra passada (50,89 milhões de hectares) e chegou a 52,99 milhões hectares. As culturas de soja e milho obtiveram também os melhores desempenhos em área plantada. O aumento da soja foi de 10,4%, passando de 25 para 27,6 milhões de hectares. Já o milho 2ª safra ampliou a área em 8,6%, passando de 7,6 para 8,3 milhões de hectares.
Por Conab
Brasil terá mais cinco bancos de sangue de cordão umbilical até 2014
O Brasil vai ganhar até 2014 mais cinco bancos de sangue de cordão
umbilical e placentário para integrar a rede brasileira, Brasilcord,
criada em 2004, que conta atualmente com 12 bancos públicos desse tipo
de sangue. O coordenador da BrasilCord, Luiz Fernando Bouzas, informou
que uma unidade será inaugurada em Minas Gerais, em meados deste ano.
“Ainda faltam cidades importantes devido a características genéticas para serem cobertas. E os próximos bancos serão construídos nos próximos dois anos nos estados do Amazonas, Maranhão, da Bahia, de Mato Grosso do Sul. Com esses 17 bancos, esperamos ter a cobertura de todo o território nacional, com uma amostragem da população brasileira armazenada”, disse Bouzas.
O investimento médio em cada banco da expansão da rede foi R$ 3,5 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Já existem quatro bancos em São Paulo, devido à densidade populacional, um no Rio, um no Paraná, em Curitiba, no Rio Grande do Sul, Ceará, Pará e em Pernambuco.
Outro benefício dos bancos, segundo Bouzas, é levar desenvolvimento tecnológico, servindo de base para novos centros realizarem transplantes. Os bancos públicos hoje conservam cerca de 17 mil bolsas desse tipo de sangue para atender gratuitamente pacientes à espera de transplante de medula óssea, para quem não tem um doador compatível na família. Cerca de 170 unidades já foram usadas em transplantes, desde 2004. Bouzas disse que a meta do Brasil é chegar ao armazenamento de 75 mil bolsas para garantir uma amostragem genética satisfatória da população, mas que o número atual, somado às doações voluntárias, já garante uma quantidade razoável de transplantes de medula.
“As doações ocorrem de forma organizada, dentro de maternidades conveniadas, onde as pessoas estão treinadas para coletar o melhor material possível”, informou o coordenador da Brasilcord. “O nosso aproveitamento do que é coletado nas maternidades no Brasil fica entre 60% e 70%”.
Atualmente, entre 800 e mil pessoas no Brasil buscam doadores compatíveis para transplante de medula óssea todos os anos. A coleta e o armazenamento de cada unidade custam em torno de R$ 3 mil para o Sistema Único de Saúde (SUS). A importação de unidades de sangue de cordão umbilical, vindas de registros internacionais, fica em torno de R$ 50 mil.
De acordo com Bouzas, que também é diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Instituto Nacional do Câncer (Inca), atualmente há doadores para cerca de 70% dos pacientes, 50% no Brasil e mais 20% no exterior, por meio de convênios com redes internacionais de bancos de sangue de cordão. Ele explicou que entre 10% e 20% das pessoas que precisam de transplante de medula óssea não têm doador compatível devido às suas características genéticas muito selecionadas. “Nesses casos, deve-se buscar doadores os mais compatíveis possíveis”.
O transplante de medula óssea é indicado para pacientes com leucemia, linfoma, anemia grave, anemia congênita, hemoglobinopatia, imunodeficiência congênita, mieloma múltiplo, além de outras doenças do sistema sanguíneo e imune.
“Ainda faltam cidades importantes devido a características genéticas para serem cobertas. E os próximos bancos serão construídos nos próximos dois anos nos estados do Amazonas, Maranhão, da Bahia, de Mato Grosso do Sul. Com esses 17 bancos, esperamos ter a cobertura de todo o território nacional, com uma amostragem da população brasileira armazenada”, disse Bouzas.
O investimento médio em cada banco da expansão da rede foi R$ 3,5 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Já existem quatro bancos em São Paulo, devido à densidade populacional, um no Rio, um no Paraná, em Curitiba, no Rio Grande do Sul, Ceará, Pará e em Pernambuco.
Outro benefício dos bancos, segundo Bouzas, é levar desenvolvimento tecnológico, servindo de base para novos centros realizarem transplantes. Os bancos públicos hoje conservam cerca de 17 mil bolsas desse tipo de sangue para atender gratuitamente pacientes à espera de transplante de medula óssea, para quem não tem um doador compatível na família. Cerca de 170 unidades já foram usadas em transplantes, desde 2004. Bouzas disse que a meta do Brasil é chegar ao armazenamento de 75 mil bolsas para garantir uma amostragem genética satisfatória da população, mas que o número atual, somado às doações voluntárias, já garante uma quantidade razoável de transplantes de medula.
“As doações ocorrem de forma organizada, dentro de maternidades conveniadas, onde as pessoas estão treinadas para coletar o melhor material possível”, informou o coordenador da Brasilcord. “O nosso aproveitamento do que é coletado nas maternidades no Brasil fica entre 60% e 70%”.
Atualmente, entre 800 e mil pessoas no Brasil buscam doadores compatíveis para transplante de medula óssea todos os anos. A coleta e o armazenamento de cada unidade custam em torno de R$ 3 mil para o Sistema Único de Saúde (SUS). A importação de unidades de sangue de cordão umbilical, vindas de registros internacionais, fica em torno de R$ 50 mil.
De acordo com Bouzas, que também é diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do Instituto Nacional do Câncer (Inca), atualmente há doadores para cerca de 70% dos pacientes, 50% no Brasil e mais 20% no exterior, por meio de convênios com redes internacionais de bancos de sangue de cordão. Ele explicou que entre 10% e 20% das pessoas que precisam de transplante de medula óssea não têm doador compatível devido às suas características genéticas muito selecionadas. “Nesses casos, deve-se buscar doadores os mais compatíveis possíveis”.
O transplante de medula óssea é indicado para pacientes com leucemia, linfoma, anemia grave, anemia congênita, hemoglobinopatia, imunodeficiência congênita, mieloma múltiplo, além de outras doenças do sistema sanguíneo e imune.
Cartilha Mulher Cidadã – Os direitos das mulheres
A Cartilha Mulher Cidadã, editada pela Assembleia Legislativa do Estado
de São Paulo, esclarece os direitos da mulher, com ênfase na Lei Maria
da Penha.
A Lei Maria da Penha sancionada em 2006, pelo então presidente Lula, completará sete anos em agosto e tem levado um número cada vez maior de mulheres a denunciar casos de agressão.
Considerada um avanço nos direitos das mulheres, a lei tornou mais difícil a vida dos autores de agressões contra as mulheres.
Clique aqui e leia a cartilha na integra.
A Lei Maria da Penha sancionada em 2006, pelo então presidente Lula, completará sete anos em agosto e tem levado um número cada vez maior de mulheres a denunciar casos de agressão.
Considerada um avanço nos direitos das mulheres, a lei tornou mais difícil a vida dos autores de agressões contra as mulheres.
Clique aqui e leia a cartilha na integra.
Medida do CNPq estimula pesquisadoras grávidas
Bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) que engravidam no período da pesquisa têm direito a
um ano adicional no prazo do trabalho. A medida garante que as mães
bolsistas não tenham que interromper os estudos durante a
licença-maternidade. O período em que as mães estão afastadas é
remunerado pelo CNPq.
“[A resolução em vigor desde novembro passado] é resultado de uma série de reflexões sobre o tema. Nas diversas conferências e debates internacionais dos quais participei, observamos que uma das barreiras que mulheres cientistas enfrentam é conciliar carreira e maternidade”, disse a pesquisadora Márcia Barbosa, professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, bolsista de Produtividade em Pesquisa e presidente do Comitê Assessor de Física do CNPq.
De acordo com CNPq, as pesquisadoras enfrentavam prejuízos quando o parto ocorria no período de concessão da bolsa e muitas mães tinham que diminuir ou interromper as atividades científicas.
Na modalidade de Produtividade em Pesquisa, a bolsa é anual, sendo concedida ou prorrogada após avaliação da produção científica feita por comitês assessores. A medida que agora abrange essas pesquisadoras, já estava implantada para as bolsistas de mestrado, doutorado e pós-doutorado.
“O ano adicional que o CNPq concede permitirá que as pesquisadoras recuperem o período menos produtivo em termos de artigos e possam continuar a carreira, ou seja, dá uma solução de continuidade”, acredita.
A trajetória profissional de Márcia Barbosa surpreende. A pesquisadora concluiu a graduação nos anos de 1980 e aos 30 anos já tinha o primeiro pós-doutorado em física.
“Na década de 1980 éramos 10% meninas ingressando no curso. Na minha formatura, eu era a única mulher. Diversas vezes em eventos, quando mais jovem e menos conhecida, era confundida com a secretária do evento, a recepcionista. Felizmente apesar de sermos poucas, sempre fomos muito unidas na percepção de que havia barreiras, algumas transparentes.”
“[A resolução em vigor desde novembro passado] é resultado de uma série de reflexões sobre o tema. Nas diversas conferências e debates internacionais dos quais participei, observamos que uma das barreiras que mulheres cientistas enfrentam é conciliar carreira e maternidade”, disse a pesquisadora Márcia Barbosa, professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, bolsista de Produtividade em Pesquisa e presidente do Comitê Assessor de Física do CNPq.
De acordo com CNPq, as pesquisadoras enfrentavam prejuízos quando o parto ocorria no período de concessão da bolsa e muitas mães tinham que diminuir ou interromper as atividades científicas.
Na modalidade de Produtividade em Pesquisa, a bolsa é anual, sendo concedida ou prorrogada após avaliação da produção científica feita por comitês assessores. A medida que agora abrange essas pesquisadoras, já estava implantada para as bolsistas de mestrado, doutorado e pós-doutorado.
“O ano adicional que o CNPq concede permitirá que as pesquisadoras recuperem o período menos produtivo em termos de artigos e possam continuar a carreira, ou seja, dá uma solução de continuidade”, acredita.
A trajetória profissional de Márcia Barbosa surpreende. A pesquisadora concluiu a graduação nos anos de 1980 e aos 30 anos já tinha o primeiro pós-doutorado em física.
“Na década de 1980 éramos 10% meninas ingressando no curso. Na minha formatura, eu era a única mulher. Diversas vezes em eventos, quando mais jovem e menos conhecida, era confundida com a secretária do evento, a recepcionista. Felizmente apesar de sermos poucas, sempre fomos muito unidas na percepção de que havia barreiras, algumas transparentes.”
Sem marco público, mídia privada no controle
Assim, desde a menor das cidades até a pujante capital paulista, a
população é “pautada” por concepções políticas e ideológicas que
atendem unicamente aos interesses mercadológicos do “negócio”, com a
palavra reduzida à mercadoria, para o uso e abuso dos que pagam pela sua
circulação.
À esta “interpretação” nada objetiva nem plural se dá o nome de “linha editorial”, forma com a qual mascaram os ventos que os movem acima de qualquer compromisso com a verdade dos fatos.
Tudo estava muito bem obrigado durante a longa treva neoliberal, em que os interesses das transnacionais, do sistema financeiro e de grandes empresas nacionais - musculosos anunciantes das redes de rádio e televisão, jornalões e revistas – eram sintonizados, contemplados e xerocopiados pelos governos de plantão. Quando presidentes democráticos e populares como Lula, Chávez, Evo Morales e Kirchner colocaram em xeque a continuidade da política de favorecimento aos patrocinadores da mídia, o caldo começou a entornar.
Frente ao desgaste dos partidos neoliberais e privatistas, surge então revigorado o poder midiático como a principal alternativa de oposição às políticas inclusivas, desenvolvimentistas, soberanas e favoráveis à integração latino-americana. (Não é a única, o Judiciário também passou a ser utilizado, como ficou evidenciado no recente caso do Mentirão). Daí o tom monocórdico adotado pelos grandes proprietários, reunidos na SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) – no Brasil representados pelo Instituto Milleniun -, contra o estabelecimento de novos marcos regulatórios que efetivamente garantam às nossas sociedades condições de acesso plural a “concessões públicas”, que ao fim e ao cabo lhe pertencem. Ou de iniciativas que desconcentrem e invistam na pluralidade, como a distribuição de anúncios publicitários.
Assim, para garantir a continuidade da política do cifrão e da mordaça, acusam os que buscam democratizar a palavra de “controle”, “censura” e de outras barbaridades, projetando sobre os movimentos pela democratização da comunicação as suas próprias práticas coercitivas.
Diante de opções tão antagônicas, qual deve ser o papel de um governo comprometido com a construção de uma nova sociedade, mais plural e democrática? Ceder espaço aos abusos praticados ou regulamentar regras que os inibam? Perpetuar o balcão de negócios, mascarado por uma suposta “objetividade”, ou incidir, enquanto poder público, para o surgimento de novos atores, que atuem de forma complementar e paritária, fomentando o público, o comunitário e o privado?
Para as dezenas de entidades e movimentos sociais que se somaram à mobilização do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) por um novo marco regulatório não há dúvida de que é preciso romper com a via de mão única imposta pela meia dúzia de famílias que comandam a mídia em nosso país.
Há uma compreensão comum de que é inconcebível para o presente e o para o futuro dos nossos sistemas democráticos a manutenção do anacrônico sistema – inconstitucional - de oligopólios e monopólios privados.
A justificativa recentemente utilizada pelo secretário-executivo do Ministério das Comunicações de que não haveria tempo suficiente para amadurecer o debate sobre o tema em ano pré-eleitoral, mais do que descabida, é uma afronta às deliberações democraticamente aprovadas pela Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), organizada pelo próprio governo federal e realizada em Brasília em 2009.
Para lembrar aos que tentam obscurecer a relevância da Confecom, vale lembrar algumas das suas decisões como a reforma do marco regulatório das comunicações, mudanças no regime de concessões de rádio e TV, adequação da produção e difusão de conteúdos às normas da Constituição, bem como o fim da criminalização às rádios comunitárias.
Da mesma forma, com a adoção de uma política de isenções fiscais às empresas de telecomunicações que chega ao absurdo montante de R$ 60 bilhões, o Ministério dá um tiro no coração da Telebrás ao inviabilizar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) como foi concebido pelo governo do presidente Lula.
Temos a convicção de que o país não será mudado cedendo à chantagem e às pressões da velha mídia, navegando nas ondas do conservadorismo com a manutenção de uma prática comunicativa nada plural, nada diversa e nada democrática.
Onde já se viu entregar na bandeja às teles, quase todas grandes corporações transnacionais que já obtêm em nosso país os maiores lucros do planeta - pelos absurdos valores que cobram e pelo péssimo serviço que entregam -, um pacote de isenção fiscal? Como pode um ministério encerrar o único espaço de participação da sociedade no debate desta política – o Fórum Brasil Conectado? Como um autoridade que deveria lutar pelo interesse coletivo declarar publicamente a necessidade de rever o texto do Marco Civil da Internet que trata da neutralidade de rede, numa postura totalmente subserviente a essas empresas? Como não nos incomodar o fato de que, às vésperas de um 8 de março, dia internacional da mulher, os meios de comunicação continuem nos tratando de forma machista e caricatural, medidas por bustos e quadris? Ou esse preconceito explícito e grotesco não interfere na nossa autoestima e não joga na (de)formação das novas gerações?
Tais são os problemas e de nada adiantará mascará-los, se o que se quer é contribuir com o avanço e o aperfeiçoamento da democracia. Infelizmente, o problema não está na pilha do controle remoto, mas da falta de opções e na mesmice alienante. Sem o estabelecimento de um novo marco regulatório, capaz de romper com o estrito controle e censura praticados pelos grandes monopólios de comunicação, sem diversidade, sem repartição de frequências, sem investimento público na Telebrás, sem diálogo com a sociedade, o governo continuará refém da sua insegurança.
Esperamos que o governo da presidenta Dilma, eleito com uma proposta democrática no intuito de aprofundar as mudanças iniciadas pelo governo anterior, faça valer as propostas da Confecom, assegurando o direito de liberdade de expressão para todos os brasileiros e brasileiras.
Como afirmamos recentemente em nota assinada pelo FNDC, de nossa parte, seguiremos lutando. A sociedade brasileira reforçará sua mobilização e sua unidade para construir um Projeto de Lei de Iniciativa Popular para um novo marco regulatório das comunicações. Sem marco público, a mídia privada continuará no controle.
Por Rosane Bertotti é secretária nacional de Comunicação da CUT e coordenadora do FNDC.
À esta “interpretação” nada objetiva nem plural se dá o nome de “linha editorial”, forma com a qual mascaram os ventos que os movem acima de qualquer compromisso com a verdade dos fatos.
Tudo estava muito bem obrigado durante a longa treva neoliberal, em que os interesses das transnacionais, do sistema financeiro e de grandes empresas nacionais - musculosos anunciantes das redes de rádio e televisão, jornalões e revistas – eram sintonizados, contemplados e xerocopiados pelos governos de plantão. Quando presidentes democráticos e populares como Lula, Chávez, Evo Morales e Kirchner colocaram em xeque a continuidade da política de favorecimento aos patrocinadores da mídia, o caldo começou a entornar.
Frente ao desgaste dos partidos neoliberais e privatistas, surge então revigorado o poder midiático como a principal alternativa de oposição às políticas inclusivas, desenvolvimentistas, soberanas e favoráveis à integração latino-americana. (Não é a única, o Judiciário também passou a ser utilizado, como ficou evidenciado no recente caso do Mentirão). Daí o tom monocórdico adotado pelos grandes proprietários, reunidos na SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa) – no Brasil representados pelo Instituto Milleniun -, contra o estabelecimento de novos marcos regulatórios que efetivamente garantam às nossas sociedades condições de acesso plural a “concessões públicas”, que ao fim e ao cabo lhe pertencem. Ou de iniciativas que desconcentrem e invistam na pluralidade, como a distribuição de anúncios publicitários.
Assim, para garantir a continuidade da política do cifrão e da mordaça, acusam os que buscam democratizar a palavra de “controle”, “censura” e de outras barbaridades, projetando sobre os movimentos pela democratização da comunicação as suas próprias práticas coercitivas.
Diante de opções tão antagônicas, qual deve ser o papel de um governo comprometido com a construção de uma nova sociedade, mais plural e democrática? Ceder espaço aos abusos praticados ou regulamentar regras que os inibam? Perpetuar o balcão de negócios, mascarado por uma suposta “objetividade”, ou incidir, enquanto poder público, para o surgimento de novos atores, que atuem de forma complementar e paritária, fomentando o público, o comunitário e o privado?
Para as dezenas de entidades e movimentos sociais que se somaram à mobilização do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) por um novo marco regulatório não há dúvida de que é preciso romper com a via de mão única imposta pela meia dúzia de famílias que comandam a mídia em nosso país.
Há uma compreensão comum de que é inconcebível para o presente e o para o futuro dos nossos sistemas democráticos a manutenção do anacrônico sistema – inconstitucional - de oligopólios e monopólios privados.
A justificativa recentemente utilizada pelo secretário-executivo do Ministério das Comunicações de que não haveria tempo suficiente para amadurecer o debate sobre o tema em ano pré-eleitoral, mais do que descabida, é uma afronta às deliberações democraticamente aprovadas pela Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), organizada pelo próprio governo federal e realizada em Brasília em 2009.
Para lembrar aos que tentam obscurecer a relevância da Confecom, vale lembrar algumas das suas decisões como a reforma do marco regulatório das comunicações, mudanças no regime de concessões de rádio e TV, adequação da produção e difusão de conteúdos às normas da Constituição, bem como o fim da criminalização às rádios comunitárias.
Da mesma forma, com a adoção de uma política de isenções fiscais às empresas de telecomunicações que chega ao absurdo montante de R$ 60 bilhões, o Ministério dá um tiro no coração da Telebrás ao inviabilizar o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) como foi concebido pelo governo do presidente Lula.
Temos a convicção de que o país não será mudado cedendo à chantagem e às pressões da velha mídia, navegando nas ondas do conservadorismo com a manutenção de uma prática comunicativa nada plural, nada diversa e nada democrática.
Onde já se viu entregar na bandeja às teles, quase todas grandes corporações transnacionais que já obtêm em nosso país os maiores lucros do planeta - pelos absurdos valores que cobram e pelo péssimo serviço que entregam -, um pacote de isenção fiscal? Como pode um ministério encerrar o único espaço de participação da sociedade no debate desta política – o Fórum Brasil Conectado? Como um autoridade que deveria lutar pelo interesse coletivo declarar publicamente a necessidade de rever o texto do Marco Civil da Internet que trata da neutralidade de rede, numa postura totalmente subserviente a essas empresas? Como não nos incomodar o fato de que, às vésperas de um 8 de março, dia internacional da mulher, os meios de comunicação continuem nos tratando de forma machista e caricatural, medidas por bustos e quadris? Ou esse preconceito explícito e grotesco não interfere na nossa autoestima e não joga na (de)formação das novas gerações?
Tais são os problemas e de nada adiantará mascará-los, se o que se quer é contribuir com o avanço e o aperfeiçoamento da democracia. Infelizmente, o problema não está na pilha do controle remoto, mas da falta de opções e na mesmice alienante. Sem o estabelecimento de um novo marco regulatório, capaz de romper com o estrito controle e censura praticados pelos grandes monopólios de comunicação, sem diversidade, sem repartição de frequências, sem investimento público na Telebrás, sem diálogo com a sociedade, o governo continuará refém da sua insegurança.
Esperamos que o governo da presidenta Dilma, eleito com uma proposta democrática no intuito de aprofundar as mudanças iniciadas pelo governo anterior, faça valer as propostas da Confecom, assegurando o direito de liberdade de expressão para todos os brasileiros e brasileiras.
Como afirmamos recentemente em nota assinada pelo FNDC, de nossa parte, seguiremos lutando. A sociedade brasileira reforçará sua mobilização e sua unidade para construir um Projeto de Lei de Iniciativa Popular para um novo marco regulatório das comunicações. Sem marco público, a mídia privada continuará no controle.
Por Rosane Bertotti é secretária nacional de Comunicação da CUT e coordenadora do FNDC.
Assinar:
Postagens (Atom)