quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Governador Geraldo Alckmin veta projeto do deputado Zico e prejudica controle e qualidade dos medicamentos consumidos no Estado




O governador Geraldo Alckmin, na lógica de manter o Parlamento subserviente aos seus interesses, vetou totalmente o projeto de lei 542/2013, de autoria do deputado Zico, que garantia a obrigatoriedade de as empresas transportadoras de medicamentos manterem no quadro de funcionários um profissional farmacêutico.

O projeto, aprovado por maioria no plenário da Assembleia Legislativa, tinha como principal objetivo reforçar a normatização já deliberada por legislação federal e por órgãos de fiscalização no setor, como a ANVISA. Conforme explica o próprio autor da proposta, a proposta não acarretaria custos ao Estado, apenas exigiria por parte dele uma fiscalização efetiva sobre as empresas credenciadas para o transporte de medicamentos e insumos farmacêuticos. “É importante frisar que o manuseio, a adequada refrigeração e o transporte dos medicamentos pode garantir sua maior ou menor eficácia. Hoje a empresa credenciada tem que apresentar os dados de um técnico responsável, para o qual é indicado o profissional farmacêutico, porém não é obrigatório. A lei apenas diminuiria qualquer lacuna nesta dinâmica, garantindo que o cidadão doente, que precisa do medicamento, receberá seu remédio com 100% de qualidade. Infelizmente, a política do Governador é vetar as iniciativas parlamentares, ainda mais se for da oposição. E o que é pior, quando a iniciativa é boa ele envia o mesmo projeto, só que passa a ser de autoria do Executivo. Um absurdo que precisa ser denunciado”, desabafa o deputado.

Agora o projeto retorna ao Parlamento para apreciação do veto, que pode ser derrubado ou mantido.

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