Mas a grande novidade diz respeito às escolas técnicas. Sempre presente nos primeiros lugares das avaliações do SARESP, elas sofreram, neste ano, um rebaixamento em sua avaliação. Podemos afirmar, sem medo de equívoco, que a atual situação dessas unidades - com os baixos salários, a ‘evasão’ de professores, a ausência de uma carreira estimulante e a falta constante de investimentos na área - tem levado a um deterioração do ensino técnico, que agora se revela nessa avaliação.
A avaliação de Língua Portuguesa caiu de 329,2 para 316,8. Em Matemática foi de 340,7 para 322,5. Além disso, cresceu o número de alunos com rendimento insatisfatório. Em Português, de 4,4% (2009) para 9,1% em 2010.
Caiu também o número de alunos com rendimento no nível avançado: de 14,2% para 5,1%. Os alunos que terminaram o curso também apresentaram rendimento totalmente insuficiente: no ano anterior o percentual foi de 12,9% e neste ano 19, 2%.
A categoria que decretou greve no últim dia 13, lutando para obter melhores condições de salário e de trabalho, luta também para a manutenção da qualidade de ensino nas escolas técnicas.
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