quinta-feira, 31 de julho de 2014

EDUCAÇÃO: AVANÇOS E DESAFIOS





Os dados divulgados pela OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico demonstra que o governo brasileiro já aumentou de 3,5% para 5,6% do PIB os investimentos na área da educação, num período de 10 anos. Em 2012, esse percentual já chegava a 6,1%. É importante destacar que pertencem a esta organização 34 países, a maioria deles desenvolvidos, como é o caso da França, Alemanha e Estados Unidos.
Hoje, com a nova meta de 10% do PIB, aprovado no Plano Nacional de Educação, seremos o único país de dimensões continentais a destinar tantos recursos para a área da educação em todo o planeta.

Por isso é necessário que cada gestor municipal tenha um compromisso melhor com a Educação, eleve o nível, faça com amor e competência, como aconteceu com Jales, que ficou entre as 10 melhores do país que teve a frente a competente Elida Barison, que não só elevou o nível da educação, mas também tratou o profissional com dignidade e a devida atenção como formador do nosso futuro, nossa juventude.

O Município e o Estado tem que cuidar da educação básica (que engloba o ensino infantil, fundamental e médio), pois este é papel destinado pela Constituição da Republica Federativa do Brasil  a estes entes da federação. O Governo  Federal assume o papel de ajuda técnica e financeira bem como a responsabilidade pela construção de  Universidades Federais e a ampliação de vagas no ensino superior, além disso responsabiliza-se pelo ensino técnico através dos Institutos Federais de Ensino Técnico.

Em 12 anos construiu-se um novo patamar para a oferta de cursos superior, dobrou-se o número de estudantes matriculados, temos programas como o Ciência Sem Fronteiras que já mandou mais de 62 mil estudantes para estudar no exterior, o FIES que foi contratado por mais de 1,5 milhões de estudantes, o PROUNI que concedeu mais de 1,4 milhões de bolsas, e que desta forma abrem as portas para os estudantes mais humildes poderem cursar o mais variados cursos, incluindo o curso de medicina e direito, que possuem mensalidades altas para os padrões da classe trabalhadora, e também não podemos esquecer do quanto crescemos pois até 2002, o Brasil tinha 45 universidades federais, com 148 campi e a projeção é fechar 2014 com 63 universidades federais e 321 campi espalhados por todo o Brasil. Em 12 anos, o  número de alunos ingressantes na universidade pública  cresceu 124%, e 85% das universidades construídas estão fora das capitais. Isso significa uma interiorização do ensino público superior gratuito, aproximando a Universidade Pública das cidades do Interior. Precisamos interiorizar mais ainda estas ações para levar universidades a regiões menos desenvolvidas para que estas ajudem a alavancar o desenvolvimento regional de cada região do estado/país.


Hilton Marques

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