terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Aprovação de Lula chega a 84% e bate novo recorde histórico, mostra pesquisa

Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira (3) mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu uma nova aprovação recorde da população. Segundo o levantamento, 84% aprovam o desempenho pessoal do presidente. É a melhor avaliação já atingida por um ocupante da presidência desde o início da pesquisa, em 2001.

Na última pesquisa, em dezembro passado, a avaliação pessoal de Lula era de 80,3%. Quando Lula assumiu o governo, em janeiro de 2003, sua aprovação pessoal era de 83,6%.
A avaliação do governo Lula também bateu recorde. O levantamento revela que, para 72,5% dos entrevistados, a gestão do presidente é positiva, o que aponta para um aumento de 1,4 ponto percentual em relação ao levantamento anterior.

Na outra ponta, apenas 6,4% dos entrevistados consideram o governo negativo. Para 21,5% do público, é regular.
A série histórica da pesquisa destacou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nunca conseguiu manter a rejeição a seu governo abaixo do 23%.

Otimismo
A pesquisa mostra ainda que, apesar do intenso noticiário sobre os efeitos da crise internacional no país, a maioria dos brasileiros se mostra otimista quanto ao futuro. De acordo com as respostas de 2 mil entrevistados, 65,4% acham que o ano de 2009 será melhor que o de 2008. Somente 17,7% acreditam que o ano que vem será igual a 2008, enquanto 12,4% responderam acreditar que será pior.
Segundo a pesquisa, 57% dos brasileiros têm acompanhado a crise financeira mundial. Destes, 37,9% dos entrevistados dizem que o Brasil está preparado para lidar com o problema, e 40% pensam o contrário.
Quando a pergunta é se o país sairá fortalecido da crise em relação a outros países, 41,9% responderam que sim, enquanto 27,5% disseram que sairá enfraquecido e 20,1% consideram que o país continuará “igual”.

A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 12 de dezembro. Foram entrevistadas 2.000 pessoas em 136 municípios de 24 estados. A margem de erro é de três pontos percentuais.

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