quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Após indisciplina, Mano Menezes deixa Neymar fora da Seleção


O projeto de renovação da Seleção Brasileira visando a Copa de 2014, no Brasil, ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira. O técnico Mano Menezes divulgou os 23 jogadores convocados para dois amistosos na Europa. A principal ausência da lista do treinador é o atacante Neymar, do Santos. O treinador da Seleção Brasileira preferiu deixar o jogador do Peixe de fora após a confusão que causou a demissão de Dorival Júnior. As grandes surpresas foram o goleiro Neto, do Atlético-PR, o lateral Mariano, do Fluminense, o apoiador Giuliano, do Internacional. Elias, do Corinthians, e Wesley, ex-jogador do Peixe e atualmente no Werder Bremen, são outras novidades.
- Não queremos ser mais realistas do que ninguém, e nem mais duros do que ninguém. O futebol brilhante dos últimos meses deve ser a marca fundamental de um jogador talentoso como o Neymar. Se isso voltar a ser a regra, ele será novamente chamado - disse Mano Menezes.
Os adversários dos amistosos em solo europeu não foram divulgados pela CBF, porém os jogos já estão acertados (serão realizados entre os dias 6 e 13 de outubro). De acordo com a entidade, que encontrou dificuldades para encontrar rivais por conta das eliminatórias para a Eurocopa 2012, na Polônia e na Ucrânia, o anúncio ainda não foi feito por conta de questões contratuais.
Neymar fez parte da lista de convocados de Mano Menezes para a primeira partida da Seleção após a disputa da Copa do Mundo na África do Sul e se tornou um dos símbolos do processo de renovação apresentado pelo treinador. O jogador, inclusive, foi um dos destaques da equipe que venceu os Estados Unidos por 2 a 0, em Nova Jérsei. Naquela ocasião, o atacante do Santos deixou a sua marca, e Alexandre Pato fez o outro.

O problema de Neymar com Dorival Júnior aconteceu no dia 15 de setembro durante a partida contra o Atlético-GO, no Serra Dourada. O jogador ficou irritado por ter sido preterido na cobrança de um pênalti e acabou se desentendendo com o treinador, soltando vários palavrões. Para não perder o comando, o comandante do Santos afastou o atleta por tempo indeterminado, deixando o fora do jogo diante do Guarani, no último fim de semana. Porém, na última terça-feira, o Dorival foi demitido por não relacionar o garoto para o clássico contra o Corinthians.
Seis jogadores têm idade olímpica: o goleiro Neto, o volante Sandro, os meias Giuliano e Phillippe Coutinho, os atacantes André e Alexandre Pato. A CBF também divulgou a contratação do técnico Ney Franco, do Coritiba, para ser o novo coordenador das categorias de base e o treinador da Seleção Brasileira sub-20, a partir de dezembro, logo após a participação do seu time na Série B do Campeonato Brasileiro, que se encerra em 27 de novembro.
Ney Franco, que foi indicado pelo técnico da Seleção principal, Mano Menezes, dirigirá o time sub-20 no Campeonato Sul-Americano que será disputado em janeiro de 2011, no Peru. Esta competição classificará duas equipes para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, e quatro para o Mundial da categoria, também em 2011, na Colômbia.
Confira a lista de convocados de Mano Menezes
Goleiros
Victor (Grêmio)
Jefferson (Botafogo)
Neto (Atlético-PR)
Laterais
Daniel Alves (Barcelona)
Mariano (Fluminense)
André Santos (Fenerbahçe)
Adriano Correia (Barcelona)
Zagueiros
David Luiz (Benfica)
Alex (Chelsea)
Thiago Silva (Milan)
Rever (Atlético-MG)
Volantes
Lucas (Liverpool)
Ramires (Chelsea)
Sandro (Tottenham)
Elias (Corinthians)
Meias
Carlos Eduardo (Rubin Kazan)
Philippe Coutinho (Inter de Milão)
Wesley (Werder Bremen)
Giuliano (Internacional)
Atacantes
Alexandre Pato (Milan)
Robinho (Milan)
André (Dínamo de Kiev)
Nilmar (Villarreal)
 

Fonte: www.globoesporte.com

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Duas candidaturas, dois projetos!

Câmara dos Deputados - Detaq
Congresso nacional - Sessão
Número: 153.4.53.O
Data: 30/06/2010




Deputado José Genoino - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje está se encerrando a fase de convenções partidárias para organização do processo eleitoral em âmbito nacional, estadual e do Congresso Nacional.

Para nós do PT, para nós do Governo Lula e apoiadores da candidatura Dilma, esse processo que se encerra hoje foi um processo vitorioso, porque consolidamos a candidatura da companheira Dilma em uma posição de primeiro lugar nas pesquisas, construímos palanques e uma aliança nacional com partidos que dão sustentação política ao Governo Lula que nos possibilitará uma força política forte na campanha eleitoral. E podemos apresentar ao País os indicadores dos 8 anos do Governo Lula.

Esse processo, Sr. Presidente, na verdade, é parte de um projeto que começou em 2002 na campanha de Lula como o lema "a esperança vencerá o medo". E venceu, Sr. Presidente.

Iniciamos um processo de transformação no País após um período de privatizações, de crise internacional, de vulnerabilidade frente a essa crise, estagnação, desemprego, inflação, estagnação econômica e uma desesperança da população brasileira, principalmente da juventude.

O Governo Lula, nesses 8 anos, construiu um processo de resgate do crescimento econômico, de universalização de políticas de inclusão, como o programa Luz para Todos, PROUNI, Bolsa Família, e retomou a perspectiva de crescimento com geração de emprego.

Apresentamos, nesta semana, 13 milhões, 13 mil e 131 empregos com carteira assinada; 22 milhões de pessoas foram resgatadas da miséria; e o papel protagonista e soberano da presença do Brasil no mundo.

Nossa candidata, e a aliança que a sustenta, representa a continuidade desse projeto, com alguns focos, escolhas e aprofundamento, como o crescimento sustentável da economia, a expansão do mercado interno, a universalização das políticas públicas e o protagonismo internacional.

A grande novidade do projeto de 8 anos do Governo Lula foi exatamente governar para todos, garantindo e ampliando direitos para a população mais pobre do País. Esse processo terá continuidade e será o palco central na disputa de 2010 entre as 2 principais candidaturas. As 2 candidaturas representam 2 projetos, 2 caminhos, 2 visões diferentes e antagônicas.

Nesse sentido, a posição das forças e da candidata Dilma Rousseff representa vantagens políticas, pelo que significou os 8 anos do Governo Lula e pelo que representa nossos compromissos de dar continuidade a um projeto nacional, democrático e popular.

Esse processo de construção é muitas vezes tortuoso, demorado, difícil, mas ele é vitorioso.

E a continuidade dele é questão central para os que sempre lutaram e sonharam com um projeto de resgate da soberania, diminuição da miséria, combate ao desemprego e da afirmação de um Brasil com suas pontencialidades, diversidades e características próprias de Nação e do povo brasileiro.

Esse processo, Sr. Presidente, é uma disputa de projeto, uma disputa de alternativas que vamos fazer no campo do programa, dos caminhos e dos projetos. Vamos oferecer à população projetos e caminhos diferentes neste ano que é decisivo para o País e para o povo brasileiro.

Para nós que construímos o PT ao longo desses 30 anos, para nós que elegemos o Lula, em 2002, e passamos, num esforço muito grande, por alguns sacrifícios de sustentação deste governo nos 8 anos, para nós que estamos na construção da vitória da Dilma, essa eleição é uma das mais importantes, Deputado Gilmar Machado, dessas 6 eleições nacionais que o PT disputou, desde 1989, 5 com o Lula e a 6ª agora com a companheira Dilma. É uma eleição decisiva e estratégica. No passado, falávamos da esperança e hoje prestamos conta da esperança e propagamos que é necessário avançar, defendemos a continuidade com mudança, com prioridades, porque acumulamos mudanças importantes nesses 8 anos. Somos mais experientes, mais testados, mais afiados e estamos em melhores condições de dar continuidade a esse projeto.

Nesse sentido, o Partido dos Trabalhadores, força central, espinha dorsal da construção da vitória do Governo Lula, teve um papel fundamental na costura das alianças para dar sustentação à candidatura da companheira Dilma Rousseff.

O PT teve a clareza que o objetivo central era a campanha nacional da companheira Dilma. Teve a sensibilidade de fazer a aliança nos Estados para construir palanques unificados. O exemplo mais claro disso, Deputado Gilmar Machado, é no seu Estado, Minas Gerais. Teve a flexibilidade e a compreensão de que aonde não houver um palanque, teremos 2 palanques, como é o caso da Bahia.

Ao mesmo tempo costuramos com o PSB, com o PDT, com o PCdoB, com o PMDB, com o PR e estamos negociando com o PP e o PSL no sentido de alianças para que esse processo de construção de maiorias políticas possa nascer da eleição, daquele nosso lema maior: o poder emana do povo e só pode ser exercido diretamente pelo povo ou pela representação política.

O PT demonstrou e aprendeu que não ganha eleição sozinho nem governo sozinho. Fazemos aliança, sim, porque faz parte do jogo democrático, faz parte do processo de construção de políticas de Estado, políticas de Governo, para garantir uma governabilidade transformadora.

Algumas vezes somos criticados por essas políticas de aliança. No passado éramos criticados por sermos sectário e isolacionista. Hoje nos criticam porque fazemos política de aliança. Na verdade, o que essas pessoas que nos criticam não aceitam é que o PT seja protagonista de um projeto que está transformando o Brasil no sentido da cidadania, da qualidade de vida, da distribuição de renda, de um crescimento sustentável e de uma presença soberana no mundo.

Por isso, Sr. Presidente, Deputado Marco Maia, companheiro do meu partido, nós vamos entrar numa campanha eleitoral. Hoje termina o prazo para as convenções e o registro das candidaturas. Trabalharemos na Câmara até 15 de julho e, a partir daí, teremos campanha eleitoral. Não aceito a discussão feita por certas pessoas e certos articulistas de que o Congresso fica parado durante a campanha eleitoral. Não é verdade. A campanha eleitoral é essencial na política. Temos que estar nas bases, na rua, no comício, no corpo a corpo. Isso é essencial na democracia. Poderemos ter algumas semanas de esforço concentrado, mas estar na rua e pedir votos, Deputado José Rocha, é uma atividade essencial da política. O que querem esses críticos é substituir a política pela técnica ou pela sentença, porque estaríamos sacrificando o princípio de que todo poder emana do povo.

Vamos, sim, mostrar nossa cara, nosso número, nosso programa e nossas propostas. Essa é uma forma de consolidar a democracia em nosso País.

Por isso, Sr. Presidente, eu solicito a V.Exa. para dar uma sistematização maior a esse meu pronunciamento: a transcrição do texto Duas Candidaturas, Dois Projetos, que apresento neste pronunciamento nas Comunicações Parlamentares pela bancada do Partido dos Trabalhadores.

Muito obrigado.

Fonte: www.genoino.org

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Há um ano atrás, Serra já falava sobre vazamento de dados da Receita Federal

ACOMPANHE A REPORTAGEM EM VIDEO:



Uma reportagem especial do SBT, em outubro de 2009, mostrou que se comprava nas ruas de São Paulo  informações sobre milhares ou milhões de pessoas, inclusive, nas palavras de Serra, sua mulher e seus filhos. O mesmo foi feito com o presidente Lula, D. Marisa, seus filhos, o ministro da Fazenda, Guido Mântega, o então ministro da justiça, Tarso Genro e muitas outros servidores, inclusive da alta cúpula da secretaria de segurança de São Paulo. Informações que deveriam ser mantidas secretas por vários órgãos, inclusive a própria PM, que confirmou que foram violados cadastros internos da corporação a que ninguém de fora teria acesso.
Uma prova de que atividades criminosas, sem qualquer aparente vinculação política e eleitoral, embora sejam graves e devam ser profundamente investigadas e punidas, já aconteciam, inclusive dentro do que era responsabilidade do Governo paulista, então comandado por… José Serra, que fala sobre o problema sem 1% do furor com  que fala agora.

*Fonte: Portal Tijolaço - O blog do Brizola Neto